Onça-Parda
Conhecida junto de outros felinos, como maiores predadores do Brasil, a Onça-Parda era facilmente encontradas em Serras, como Serra da Bocaina, porém com a industrialização desenfreada das cidades não protegendo muitos habitats ricos em espécies de animais e pássaros, a Onça-Parda hoje é considerada vulnerável na tabela que classifica os animais em extinção.
São animais com hábitos solitários, e excelente caçador, porém somente quando se vê em situações de risco é que ataca humanos. É muito ágil e consegue até mesmo nadar. A onça-parda é capaz de pular de uma distância de mais de cinco metros e consegue saltar de uma altura de mais de 15 metros. Onça-parda é noturna, dificilmente é encontrada e em sua dieta estão pequenos roedores até mesmo mamíferos de grande porte.
Com a destruição de seu habitat natural e queimada de florestas, poluição de águas e industrialização desenfreada, a onça-parda passou a ser encontrada dentro de casas que foram construídas em áreas de risco, oferecendo risco ao animal e também aos humanos.
Sua caça é constante pois sua pele pode ser comercializada por um alto preço, além de caçadores utilizarem cabeças de animais perigosos como troféu. Com a queimada de flores, as onças-pardas também atacam os agronegócios e matam os animais como gados e vacas e por conta disso muitos fazendeiros as matam como meio de defender seus animais. Mesmo com multas impostas pelo IBAMA em valores altíssimos, sempre é preciso conferir por meio de câmeras e pesquisas se essas regras estão sendo seguidas como meio de proteger a espécie e evitar que a onça-parda seja extinta.
Algumas curiosidades envolvendo a onça-parda é que a mesma pode subir em árvores para caçar e até mesmo descansar em troncos grandes. Seus filhotes também costumam ficar sob os cuidados da mãe por mais de dois anos, depois disso passam a viver livremente e sozinhos. Só se encontram e andam em bandos em períodos de acasalamento e reprodução, o restante do ano é encontrado sozinho ou em um grupo pequeno de no máximo três animais.
Características da Onça-Parda
A onça-parda é um animal mamífero, comum do continente americano mais popularmente da América do Sul. É famosa por outros nomes como: suçuarana, leão-baio, onça-vermelha e puma.
O habitat da onça-parda no Brasil é principalmente nos cerrado, caatinga e pantanal.
Seu nome científico é Puma concolor.
A onça parda adulta pode pesar entre 45 e 70 quilos e possui entre 1,70 e 2,10 metros de comprimento.
A onça-parda é carnívora e se alimenta basicamente de pequenos mamíferos, aves e roedores de porte pequeno.
Em seu habitat natural, porém, preservado, os animais desta espécie vivem até mais de vinte anos.
A gestação da onça-parda dura de três a quatro meses.
Está ameaçada de extinção, classificada como vulnerável.
As principais causas da ameaça de extinção da onça-parda são: diminuição de seu habitat por conta de queimas e desmatamentos e a prática ilegal de caça.
Onça-Parda Branca
Em 2013, quase dez anos atrás, foi encontrada pela primeira vez no Brasil a onça-parda branca. Esse padrão já foi visto em outra espécie de felinos como leões e tigres, mas no caso da onça brasileira foi a primeira vez.
Muitas pessoas a chamam erroneamente de onça-parda albina, porém ela não é albina e sim leucística. O leucismo nada mais que é a ausência de alguns tipos de pigmentos e não ausência total como é o caso do albinismo.
No caso da onça parda, isso ocorreu naturalmente, porém essa condição é vista de forma frequente principalmente em zoológicos quando ocorre um cruzamento forçado entre espécies diferentes promovido pelos cuidadores como meio de testar a sobrevivência desses animais que atualmente estão em perigo de extinção.
Por conta da extinção das onças pardas, as aberturas e possibilidades genéticas se tornam mais frequentes e possuem mais chance de evoluírem como foi nesse caso.
Esse tipo de onça foi encontrado no Sul do Brasil, mais precisamente na cidade de Petrópolis e se tratava de um animal do sexo masculino. Embora tenha sido descoberta há muito tempo, a notícia sobre o novo tipo de animal só foi divulgada há um ano atrás por conta de estudos e pesquisas que foram feitos envolvendo a onça branca além da divulgação oficial em uma revista científica primeiramente, a CatNews.
A onça-parda branca mora no Parque Nacional da Serra dos Órgãos e é uma Unidade de Conservação Federal de Proteção Integral, que responde aos cuidados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e tem a responsabilidade de ajudar a preservar amostras representantes dos ecossistemas brasileiros, como é o caso da onça-parda.
Esse parque foi criado nos anos quarenta, e é o terceiro parque mais antigo do Brasil, representando um importante fato na história das Unidades de Conservação Nacionais.
Além dessa importância, também é um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada e rapel. Esse Parque tem a maior rede de trilhas nacionais.
Leucismo
Ao contrário do que muitas pessoas pensam e às vezes até mesmo se confundem, o Leucismo não é igual ao Albinismo. Existem algumas características que os diferenciam, na realidade a única semelhança nestas duas mutações é a cor branca, porém mesmo assim distribui características diferentes em animais com alguma dessas anomalias.
O Leucismo é uma anomalia genética, causada por um gene recessivo, que confere a cor branca a um animal que é naturalmente de cor escura, como marrom ou preto.
Muito diferente do que acontece com os animais albinos, os leucísticos não são mais sensíveis ao sol do que qualquer outro que tenha normalmente a cor escura, e melhor do que se pensa, são até um pouco mais fortes do que se refere à luz do sol, porque a cor branca apresenta um albedo, que nada mais é que a medida da quantidade de radiação solar refletida por um corpo ou uma superfície, sendo calculado como a razão entre a quantidade de radiação refletida e a quantidade de radiação recebida, mais elevado, tornando estes animais mais resistentes à luz solar e não mais sensíveis. Lembrando sempre que de um modo geral a cor branca reflete a luz do sol e cor preta absorve mais.