Animais em Extinção
Devido as mudanças climáticas provocadas principalmente pela poluição, a falta de reciclagem de alguns materiais como plásticos, vidros, a falta de consciência ambiental das pessoas, e também a caça e pesca de alguns animais para venda em comércio ilegal, cobrando-se caríssimo pela carne e peles de alguns animais, a extinção de muitas espécies se encontra próxima.
Engana-se quem acha que apenas espécies de países com maior desenvolvimento industrial e sem tanta mata e vegetação estão nessa lista, o Brasil, apesar de ter a Amazônia e a Mata Atlântica também possui espécies bem conhecidas em extinção, como a Onça-Pintada, Arara-Azul e o Peixe-Boi.
A China, um dos países que mais cresceram nos últimos anos, é o país que mais tem espécies em extinção em níveis mais alarmantes, como a Baleia-Azul e algumas outras espécies de baleias devido a proibição de venda das carnes dos golfinhos, essas passaram a ser comercializadas no lugar, e com isso vem sofrendo uma caça frequente para venda e exportação de sua carne, já que na China mesmo, essa carne não é tão consumida, embora não seja ilegal seu comércio.
Dados sobre os Animais em Extinção
Segundo a IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) em sua última pesquisa, mais de vinte e seis mil espécies estão ameaçadas de extinção.
Segundo sua última pesquisa, a porcentagem total de cada tipo de animal ameaçado de extinção é:
- 40% dos anfíbios;
- 25% dos mamíferos (onde se encontra os golfinhos);
- 14% das aves;
- 31% de tubarões e raias;
- 27% dos crustáceos.
Para mais informações sobre o nível de preocupação que se deve ter sobre cada espécie e animal, a IUCN classifica o risco da seguinte forma:
- Extinta (EX): quando o último animal da espécie morre, como o caso dos dinossauros, mamutes e no ano de 2018, morreu o último rinoceronte-branco do Norte também faleceu.
- Extinta em natureza (EW): são os animais que não são mais vistos em seu habitat natural, sendo encontrados apenas em locais domésticos ou naturalizados fora de sua área natural.
- Criticamente ameaçada (CR): são os animais que sofrem risco muito grande de extinção em um curto período de tempo.
- Em perigo (EN): é quando as pesquisas mostram que o animal poderá ser extinto em um tempo curto.
- Vulnerável (VU): o animal tem um risco grande de se tornar ameaçado, principalmente pela destruição dos seus habitats naturais.
- Quase ameaçada (NT): em um futuro, se não tomada as devidas providências, o animal corre o risco de ser extinto.
- Pouco preocupante (LC): todas as espécies maiores, que se encontram em grande quantidade em seus habitats naturais.
Golfinhos
Conhecidos como os animais mais inteligentes depois da espécie humana, os golfinhos são muito famosos pela sua comunicação, acrobacias, por conviver em harmonia com a espécie humana em seu habitat natural e por conseguirem algumas proezas que só eles e poucas espécies conseguem, como pensar no futuro e se reconhecerem no espelho.
São mamíferos aquáticos, muito maternais, gostam de viver em comunidade e são carnívoros. Devido ao seu grande tamanho e por andarem em conjunto, a maior parte de sua ameaça é pela espécie humana, devido a caça e comercialização da sua carne, principalmente na China, onde há poucos anos atrás esse costume foi proibido e as baleias passaram a ser procuradas no lugar.
Muitos golfinhos também são encontrados em cativeiros, embora isso não seja muito aprovado pelas ONG’s que representam e lutam pela sobrevivência desses animais. Muitos parques aquáticos têm como atração brincadeiras e passeios em água com os golfinhos, atração muito popularizada depois de um parque Disney ter colocado esse diferencial em sua lista de shows e atrações.
Golfinhos em Extinção
Golfinho de Maui: é uma espécie de golfinho Hector, seu nome se deve a lenda do deus Maui, conhecido internacionalmente pelo filme Disney “Moana”. Esse golfinho é grande, forte e tem a mesma localização de nascimento que o deus maori. Sua expectativa de vida é curta, vinte anos, e ele se torna reprodutivo com sete anos e o nascimento de seus filhotes ocorrem dois anos depois, o que dificuldade o crescimento de sua espécie.
Sua extinção se deve a poluição de suas águas com metais pesados que causam câncer nesses animais e também a pesca, quando esses animais sobem a superfície para respirar muitas vezes morrem pelos machucados provocados pelas redes. Segundo uma última pesquisa feita na Nova Zelândia, existem apenas cerca de sessenta golfinhos Maui machos. Muitos ativistas lutam para que o EUA importe menos peixe para que o comércio seja mais humanizado e com isso não ameacem tanto as espécies nos mares devido à grande produtividade exigida pelos gestores de importação e exportação entre esses países.
Golfinho Toninha: conhecida como menor espécie de Golfinho do mundo, e encontrada no Brasil, esse golfinho também se encontra ameaçado de extinção devido a pesca. Da mesma forma que o Golfinho de Maui, esse golfinho se fere ao subir para superfície para respirar ou é pescado acidentalmente pelas redes colocadas em qualquer lugar no mar para captura de outros peixes, já que seus filhotes são bem pequenos, são facilmente confundidos com peixes grandes como atum.
Estudantes e pesquisadores de Universidades e Grupos focados em Vidas Marítimas no Brasil tem pedido a diminuição do tamanho dessas redes de pescas e pescas em locais com maior profundidade, já que também tartarugas por serem costeiras como os golfinhos são capturadas nessa prática.
Golfinho-Cor-de-Rosa: Ele inicia sua vida na cor cinza e manchas rosas vão tomando conta de seu corpo conforme seu crescimento. Devido também a pesca costeira e o crescimento de penínsulas devido a industrialização, os golfinhos-cor-de-rosa, facilmente encontrados em Taiwan estão ameaçados de extinção. Pode-se dizer que existem menos de cem exemplares de sua espécie na atualidade, o que dificulta as pesquisas para aprofundar sobre meios de fazê-los sobreviver em outros habitats.
O crescimento industrial nas grandes cidades é culpado pela diminuição de sua espécie já que poluição chega facilmente a águas costeiras, o que adoece os animais e até mesmo impede sua sobrevivência devido a diminuição de lugares para que os mesmos possam nadar, copular e cuidar de seus filhotes posteriormente. Embora existam muitos pesquisadores e influentes interessados em ONG’s e medidas preventivas sobre as espécies, essas pessoas não tem poder suficiente para tomar alguma providência sobre esse problema.