O Mico-de-cheiro ( o Saimiri sciureus L., seu nome científico) possui como habitat preferido, como podemos observar nessas fotos, diversos trechos da Floresta Amazônica, além de manguezais, pradarias, savanas, entre outras vegetações típicas do Brasil e de outros países da América do Sul.
São países como Bolívia, Colômbia, Peru, Suriname, Guiana Francesa, Guiana Inglesa, Venezuela, Paraguai, entre outros territórios onde eles podem ser encontrados com basicamente as mesmas características: um tamanho discreto, hábitos diurnos, não mais do que 25 ou 30cm de altura, entre outras peculiaridades.
Mas curioso mesmo é o seu aspecto físico, em que se destacam uma pelagem entre o cinza e o oliva, com a parte de cima da cabeça entre o negro e o acinzentado, focinho todo ele preto e membros curiosamente dourados.
Esse animal também pode ser encontrado, a depender da região, como Jurupixuna, boca-preta, jurupari, além de várias outras denominações.
Denominações que caracterizam a sua personalidade, como o fato de eles darem preferência a uma rotina sobre árvores de médio porte, de onde descem para apanhar algum fruto, para logo após subirem, em disparada, por medo de acabarem tornando-se a refeição do dia para alguns dos seus principais predadores.
A dieta do Mico-de-cheiro consiste, basicamente, de diversas variedades de frutas e insetos – em especial as frutas do tipo baga – , além de pequenos invertebrados, artrópodes, moluscos, ou até mesmo néctar e ovos de pássaros – nesses últimos casos, quando há escassez das presas que eles mais apreciam.
Características, Comportamento, Habitat E Fotos Do Mico-De-Cheiro
O Mico-de-cheiro pertence a um gênero de animais afeitos a uma boa interação entre indivíduos do mesmo grupo. O comum é que você veja, aqui e ali, um pequeno bando composto por fêmeas (a sua maioria) que tratam de alimentar e proteger os seus filhotes (e os das outras mães), apesar do fato de que essa não é uma espécie de primatas reconhecida por dar muito trabalho.
Na verdade em pouquíssimo tempo após o nascimento já será fácil observá-los subindo e descendo de árvores (com o auxílio das suas mães), como típicos animais diurnos.
E é interessante também observar como eles passam a manifestarem-se por meio de gritos estridentes, especialmente quando percebem a presença de algum predador, pois esse será o sinal de que é hora de utilizar as árvores como uma proteção eficientíssima e capaz de abrigar até dezenas de indivíduos que compõem o bando.
Felizmente, o Saimiri sciureus L. (o nome científico do Mico-de-cheiro), à parte as suas características físicas, habitat e demais peculiaridades que podemos observar nessas fotos, não está entre as milhares de espécies ameaçadas de extinção na natureza.
Ele sãos descritos como “Pouco Preocupantes” pela Lista Vermelha da IUCN (União Internacional Para a Conservação da Natureza).
Apesar de também sofrerem com o desmatamento, a caça predatória, a escassez da suas presas favoritas, entre outras fatores que são ameaças constantes para toda e qualquer espécie que desenvolva-se nessa nossa biosfera terrestre.
Nome Científico, Fotos, Características, Habitat E Peculiaridades Do Mico-De-Cheiro
Como pudemos perceber até aqui, estamos falando de um animal típico da exuberante e ao mesmo tempo fascinante Floresta Amazônica. Uma espécie pertencente à família Cebidae, da ordem dos Primatas, e que no Brasil pode ser mais facilmente encontrada na região norte do país.
Os seus territórios favoritos são os do Amazonas, Amapá, Pará e Roraima, onde vivem como uma típica espécie onívora, que satisfaz-se bem com uma dieta à base de frutas, sementes, flores, brotos, além de pequenos vertebrados, ovos de pássaros, filhotes de aves, pequenas lagartixas, entre outras espécies que possam saciar-lhes a fome na ausência dos seus vegetais favoritos.
A fase de acasalamento desse animal ocorre durante o outono. E após a cópula as fêmeas terão que atravessar quase 6 meses de gestação.
Como resultado, nasce um único filhote com um peso entre 107 e 112 g, bastante esperto e quase pronto para seguir nas sua rotina de subidas e descidas em árvores medianas à procura de alimentos.
Quando crescidos, os Micos-de-cheiro desenvolvem as suas características mais marcantes, entre elas, uma altura que não ultrapassa os 30 cm, cerca de 45 cm de cauda, uma boca completamente negra, além das suas marcas registradas: patas, braços e pés com uma singular coloração amarelo-alaranjado.
Isso sem contar o fato de que, curiosamente, eles podem ser avistados juntamente com outras espécies de macacos em seus habitats naturais, como uma associação de primatas com vistas a facilitar-lhes a vida durante essa tão arriscada e implacável luta pela sobrevivência.
Curiosidades Sobre Essa Espécie
Reza a lenda que o seu apelido, Mico-de-cheiro, lhes teria sido dado em razão dos seus singulares hábitos de higiene. Estes envolvem uma autolimpeza e escovação da própria pelagem; e ainda secundadas por um jato de urina na cauda – o que serve como um complemento a esses cuidados.
Uma outra curiosidade acerca do Saimir sciureus L., à parte as suas características, habitat, nome científico e outras peculiaridades que podemos observar nessas fotos, diz respeito à sua fácil adaptação aos mais variados tipos de ambientes.
Diferentemente de muitos primatas, eles não são animais que se restringem ao ambiente rico e exuberante da Floresta Amazônica.
Pastos, áreas de lavouras, manguezais, florestas de várzea e de restinga, entre outras localidades às margens de rios, lagos e lagoas, podem muito bem servir como um ambiente perfeito para o seu desenvolvimento.
E ainda com relação às características desses primatas, chama também bastante a atenção a sua impressionante agilidade sobre as árvores, a rapidez com que saltam do ambiente terrestre para o arborícola; e ainda sem perder a elegância e a exuberância dos seus caracteres e aspectos biológicos.
Com relação ao dimorfismo sexual dos Micos-de-cheiro, pode-se notar, claramente, a diferença acentuada de tamanho entre machos (bem maiores) e fêmeas; com exceção apenas do tamanho da cauda – que nelas é consideravelmente maior.
A parte da manhã é o horário preferido desses primatas para saírem à caça de alimentos. Já a tarde eles reservam para um bom descanso, já que ninguém é de ferro!
Durante o crepúsculo eles decidem que o mais prudente é recolherem-se e manterem-se bem longe da visão dos seus principais predadores, entre eles, as onças, os cães selvagens e os singulares originais gatos-do-mato.
Além de outras espécies, não menos ameaçadoras, e com as quais os Micos-de-cheiro não desejam manter qualquer tipo de contato.
Apenas uma boa distância, confortável e considerável, a fim de que possam garantir a sobrevivência da sua espécie, entre milhares de outras, que sobrevivem nesse magnífico e cada dia mais surpreendente bioma da Floresta Amazônica.
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