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Marreco de Pequim: Características, Hábitat e Nome Científico

O marreco de Pequim é considerado uma das principais raças atuais de marrecos, ao lado do marreco corredor indiano e do marreco Rouen.

Os marrecos de forma geral podem ser referidos como sinônimos de patos, embora contem com pontuais diferenças anatômicas em relação a estes. Grande parte dos marrecos descende do pato real.

Neste artigo, você conhecerá um pouco mais sobre o marreco de pequim, os demais marrecos e aves aquáticas (dentre elas o pato, ganso e cisne).

Então venha conosco e boa leitura.

Domesticação de Patos e Marrecos

Patos e marrecos vêm sendo domesticados desde milhares de anos atrás. Os indícios apontam que tal processo teria iniciado no sudeste asiático, todavia, os indígenas da América do Sul já domesticavam o pato-mudo desde antes do descobrimento.

A domesticação visa o aproveitamento comercial de carne, ovos e penas.

Patos e marrecos são bastante apreciados dentro da culinária, embora não tanto quanto a galinha. Esta última possui um custo menor para o seu confinamento, assim como uma maior quantidade de carne magra.

Domesticação de Patos e Marrecos

Algumas receitas com pato incluem o pato com laranja (prato de origem francesa) e o pato no tucupi (prato regional do Norte do Brasil).

No caso do marreco, sua carne é bastante consumida na Região Sul do Brasil. Marreco recheado com repolho roxo é um prato de origem alemã que se ornou bastante popular entre gaúchos e catarinenses.

Ordem Anseriformes/ Família Anatidae

A ordem dos anseriformes é formada por cerca de 161 espécies de aves aquáticas, sendo estas distribuídas em 48 gêneros e 3 famílias. O mais antigo anseriforme do qual há registro seria o Vegavis, pertencente ao período Cretáceo. Tal ave seria similar a uma determinada espécie de ganso pré-histórico. A IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais) lista um total de 51 espécies desta ordem taxonômica em risco de extinção; sendo que o pato-de-labrador já teria sido extinto no inicio do século.

Na família Anatidae, mais especificamente, estão presentes os patos, gansos, marrecos e cisnes. Neste grupamento, estão presentes 146 espécies categorizadas dentro de 40 gêneros. Tais aves são encontradas em praticamente todo o globo, com exceção da Antártica e da maioria das grandes ilhas. 5 espécies desta família foram extintas desde o ano de 1600.

Diferenças Entre Patos e Marrecos

Os patos são maiores e mais robustos. Contudo, a diferenciação mais visível está presente no bico. Os patos contam com protuberâncias  perto das narinas (chamadas de carúnculas), ao passo que os marrecos apresentam bico liso. Os marrecos também costumam apresentar o corpo mais cilíndrico.

Dentro da culinária, o marreco costuma apresentar carne branca; ao passo que a carne do pato é mais escura (com nuances vermelhas ou amarronzadas).

Marreco de Pequim: Características, Hábitat e Nome Científico

Ainda pegando o gancho do tópico anterior, existe muita confusão em relação a diferenciação entre patos e marrecos. Prova disso é que o pato mais famoso dos desenhos animados, na verdade, é um marreco. E ele não é um marreco qualquer, mais a grande estrela deste artigo: o marreco de Pequim (nome científico Ana boschas).

Entre as características físicas do marreco de Pequim estão a plumagem branca, os olhos de coloração escura; assim como o bico e as patas na cor alaranjada. Tal descrição combina perfeitamente com as características do pato Donald, bem como de diversos outros patos presentes nos livros infantis.

O hábitat dessas aves é constituído pelas áreas com vegetação à margem dos lagos, pântanos, rios ou estuários.

Tal marreco conta com dimorfismo sexual. O grasnado é diferente para machos e fêmeas, assim como o formato da cabeça (mais larga para os machos). Machos também contam com uma destacada pena enrolada no rabo (em formato de anel).

Dicas Básicas Para Criação de Marrecos

Em primeiro lugar, é importante conhecer e considerar a variedade do marreco escolhida. Também é importante levar em consideração que as marrecas costumam ser descuidadas com seus próprios ovos, implicando na ‘necessidade’ de chocadeiras elétricas (as quais podem encarecer a produção). Tais chocadeiras podem ser substituídas por alternativas mais econômicas, como é o caso do uso de galinhas, patas e peruas para chocar os ovos.

Criações bem sucedidas possibilitam o aproveitamento tanto dos ovos quanto da carne, assim como das penas e plumas (utilizadas para o artesanato ou enchimento de travesseiros e edredons). Curiosamente, os dejetos também podem ser aproveitados como adubo para horta.

Os machos e fêmeas escolhidos para iniciar a criação não devem ser consanguíneos, de modo a evitar histórico de má-formação entre os filhotes.

Utilizar lâmpadas acesas no viveiro durante a noite acelera o crescimento das aves, uma vez que condiciona os filhotes a dormirem menos e, consequentemente, alimentarem-se durante a madrugada- o que acelera o processo de desenvolvimento.

Os marrecos são facilmente adaptáveis a uma grande variedade de ambientes. Os mesmos podem ser criados tanto em fazendas ,chácaras, sítios ou até no espaço ocioso do quintal de algumas residências. Todavia, sugere-se que neste espaço seja instalado um pequeno lago ou tanque com dimensões de 1 metro quadrado e 20 centímetros de profundidade. A presença deste tanque auxilia no aumento da fertilidade dessas aves.

Além do tanque, sugere-se a construção de um abrigo para que os marrecos possam se proteger das chuvas e do sol forte. As dimensões mínimas recomendadas para este abrigo são de 1,5 metros quadrados por ave- dispondo de uma altura de 60 centímetros para o cercado.

É importante que ração balanceada seja oferecida de 3 a 4 vezes por dia para a maioria dos marrecos- com exceção dos reprodutores (os quais contam com apenas 2 refeições por dia). A menor frequência de alimentação para os reprodutores é justificada pela necessidade de evitar a engorda e, dessa forma, não implicar em prejuízos à postura dos ovos.

A alimentação também pode ser complementada por frutas, farelos, legumes e folhas verdes. Curiosamente, algumas pedras pequeninas podem ser adicionadas às refeições para auxiliar na trituração e digestão da comida.

Depois de conhecer um pouco mais sobre os marrecos, em particular sobre o marreco de pequem; nossa equipe o convida a continuar conosco para visitar também outros artigos do site.

Aqui há muito material de qualidade nos campos da zoologia, botânica e ecologia de um modo geral.

Até as próximas leituras.

REFERÊNCIAS

Globo Rural. Como criar marreco. Disponível em: < https://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/como-criar/noticia/2013/12 /como-criar-marreco.html#:~:text=ALIMENTA%C3%87%C3%83O%20Forne% C3%A7a%20ra%C3%A7%C3%A3o%20balanceada%20de,%2C%20frutas%2C%20farelos%20e%20legumes.>;

Sites Google. Marreco de Pequim. Características físicas do animal. Disponível em: < https://sites.google.com/site/marrecodepequim/pato-x-marreco>;

VASCONCELOS, Y. Mundo Estranho. Qual a diferença entre pato, ganso, marreco e cisne? Disponível em: < https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-a-diferenca-entre-pato-ganso-marreco-e-cisne/>;

Wikipedia in English. Anatidae. Disponível em: < https://en.wikipedia.org/wiki/Anatidae>;

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