O macaco-uivador é tido como o animal mais barulhento do mundo, visto que o seu nome popular já indica muito bem do que esse macaco é capaz quando começa a emitir sons diversos.
Assim, o macaco-uivador é um macaco típico de ambientes tropicais e, como tal, se encontra apenas no Hemisfério Sul de forma natural.
Dessa forma, o macaco-uivador é muito comum em zoológicos, já que esse tipo de macaco transmite energia e passa diversão para os convidados, embora seja difícil conviver com os sons emitidos por eles em alguns momentos do dia – ou mesmo da noite, já que, embora tenha comportamento diurno, o macaco-uivador muitas vezes passa longos períodos gritando à noite.
De toda forma, o certo é que essa espécie de macaco é extremamente interessante e existe de maneira muito forte em território brasileiro, sobretudo na região da Floresta Amazônica e em partes do Pantanal Mato-grossense.
A Presença dos Macacos no Brasil
No Brasil, embora haja bastante devastação ambiental em muitos locais, sendo o maior exemplo disso a Mata Atlântica na região Sudeste, ainda há milhares de quilômetros quadrados muito propícios para o abrigo de grupos de macacos.
Em partes da Floresta Amazônica, nas áreas ainda preservadas da Mata Atlântica, em locais do Pantanal Mato-grossense, nas florestas de araucárias na região Sul ou nas Matas de Cocais, o certo é que não faltam locais no Brasil para abrigar e proteger os macacos.
Portanto, de forma mais específica, os macacos se adaptam muito bem a locais de clima muito quente ou até mesmo muito úmido, mas o principal para o desenvolvimento pleno de sociedades complexas de macacos em alguma região é a existência de reservas florestais capazes de receber esses animais.
Dessa maneira, pelo clima favorável em muitos locais ou mesmo pela abundância de florestas densas com árvores altas, a grande verdade é que o Brasil é um local muito propício para a existência de grupos variados de macacos, que podem ser de centenas de espécies diferentes e apresentar hábitos cotidianos também completamente diferente.
Por conseguinte, se no mundo as pesquisas envolvendo macacos já são muito comuns e rotineiras, no Brasil isso é ainda mais forte.
Pesquisa
Logo, se tornou comum ao longo do tempo que fossem desenvolvidos estudos e pesquisas em relação aos macacos das mais variadas espécies, algo que certamente não acontece com nenhum outro animal no planeta. Isso porque a cultura nacional brasileira possui muitos detalhes relacionados aos macacos, sendo esse animal bastante presente na vida de muitos moradores do Brasil.
Assim, por esse motivo, aliado aos valores trazidos para a sociedade pelos biólogos e pesquisadores, os estudos envolvendo macacos e todo o seu comportamento já fazem parte do planejamento de qualquer entidade nacional de pesquisa.
Características do Macaco-Uivador
O macaco-uivador é bastante popular no México e no Equador, dois países da América Latina que sequer fazem fronteira com o Brasil, mas ainda assim existem macacos dessa espécie no território nacional.
Isso porque o Brasil abriga uma parte imensa da Floresta Amazônica, que funciona como um enorme abrigo para o macaco-uivador e também para outros macacos. Assim, tem sido cada vez mais comum que o macaco-uivador seja visto também na floresta tropical brasileira e não apenas nos outros países próximos. Dessa forma, o comprimento do macaco-uivador da cabeça aos pés varia entre 56 centímetros e 92 centímetros.
Sua cauda é bastante longa, sendo usada para a locomoção e para dar segurança entre as movimentações nas árvores altas. Em muitos casos, a cauda do macaco-uivador consegue ser até mesmo maior que o próprio corpo do animal.
Fotos do Macaco Uivador
Como geralmente acontece na vida animal, os machos são mais pesados que as fêmeas e, assim, conseguem se defender melhor de ameaças físicas que possam surgir.
De toda forma, em ambos a pelagem é longa e grossa, apresentando cor marrom, preta ou avermelhada. Já em torno do rosto, o cabelo vai ficando mais comprido e forma uma espécie de barba.
O macaco-uivador, portanto, é tido como um animal bastante territorial que se caracteriza pelo esforço de manter as áreas conquistadas. Um ponto muito interessante é que os uivos e sons emitidos pelo macaco-uivador podem ser ouvidos em até 8 quilômetros de distância quando na floresta. Naturalmente, em ambientes urbanos os sons não chegam tão longe.
Reprodução e Nome Científico do Macaco-Uivador
A reprodução do macaco-uivador se dá de forma bastante natural, já que a relação é sexual e, em momentos, também funciona como um sinal de status ou estabelecimento de laços entre membros do grupo.
Ademais, em geral o normal é que apenas um filhote seja gerado a partir de uma gestação, uma proporção bastante natural no mundo dos primatas – chimpanzés e seres-humanos também são assim.
Outro ponto destacável é que a gestação do macaco-uivador costuma levar cerca de 6 meses para ser concretizada com o nascimento do filhote, que fica muito apegado à mãe ao longo de toda a fase de amamentação.
Maturidade Sexual
Depois desse período, o macaco-uivador leva de 2 a 3 anos para atingir a maturidade sexual e já estar pronto para ter relações sexuais e transmitir o seu código genético para outros seres.
Sobre o nome científico, o macaco-uivador atende cientificamente por Alouatta.
Contudo, na cultura popular o macaco-uivador possui também outros nomes, a depender do local no qual está. Bugio, guariba e barbado, por exemplo, são alguns dos nomes que o famoso macaco-uivador recebe em diferentes ambientes do Brasil.
Habitat Natural e Estado de Conservação do Macaco-Uivador
O macaco-uivador é conhecido por viver em florestas densas e fechadas, sempre de caráter tropical ou equatorial. Logo, em outras palavras, o macaco-uivador gosta de florestas quentes e úmidas para se desenvolver plenamente.
A Floresta Amazônica é o local que mais recebe grupos de macaco-uivador atualmente no Brasil, já que atende aos requisitos necessários.
Já em relação ao estado de conservação, o macaco-uivador têm como principal problema a ser enfrentado a perda frequente de espaço natural para construções urbanas e para a agricultura.
Assim, o macaco-uivador ainda não se encontra em estado de alerta para o perigo de extinção, mas a perda de território pode desencadear esse problema.