Os macacos são, em sua essência animal, quase representantes das pessoas na selva. Todos esses fatores fazem com que existam diversos estudos científicos e pesquisas a respeito dos macacos, fazendo com que o acervo cultural a respeito desses bichinhos seja muito rico e que a humanidade seja capaz de responder a diversos questionamentos sobre os macacos.
Portanto, os macacos fazem parte da fauna brasileira de forma muito presente, sendo essenciais para a vida em diversos locais e, assim estabelecendo cada vez mais uma relação de admiração e respeito com os seres-humanos.
Variados detalhes a respeito desses animais, inclusive, continuam sendo pesquisados e difundidos entre a sociedade até os dias atuais, mesmo que já se conheça muito sobre os macacos. Logo, não é tarefa tão complicada responder algumas dúvidas sobre os macacos.
Conheça o Macaco-Parauacu
O macaco-parauacu é uma espécie tipicamente brasileira de primata que, diferentemente de outras, não é muito conhecido por grande parte dos brasileiros e naturalmente necessita de mais ambientes naturais que sejam capazes de comportar os seus grupos sociais.
Isso porque, sendo natural da floresta amazônica em sua região mais densa e de difícil acesso, o macaco-parauacu por vezes é atacado de maneira covarde e violenta por caçadores e traficantes de animais silvestres.
Por mais que a área seja de difícil acesso também para os traficantes, o ponto negativo para a conservação do macaco-parauacu é que nesses locais também há pouquíssima ou simplesmente nenhuma intervenção do Estado.
Assim, essa lacuna é preenchida por bandidos que buscam no macaco o seu ganho de vida ilegal. De qualquer forma, o macaco-parauacu ainda resiste bem às investidas ilegais de traficantes e caçadores, se mantendo de forma bela pelas florestas fechadas de toda a região amazônica.
Um aspecto muito interessante do macaco-parauacu é a sua desconfiança em relação às pessoas, algo que também dificulta que esses animais sejam abatidos por caçadores ou pegos por traficantes de animais silvestres. Assim, esse medo e a timidez em relação às pessoas se deve justamente ao fato de o macaco-parauacu viver em áreas de floresta amplamente fechada.
O macaco-parauacu possui dimensões relativamente pequenas para um macaco brasileiro, já que não passa dos três quilos. Em razão disso, a sua locomoção sobre as árvores é facilitada, transformando essa espécie de macaco em verdadeiros velocistas dentro das florestas amazônicas.
Além disso, a altura reduzida do macaco-parauacu também ajuda e faz com que esses macacos sejam muito eficientes na tentativa de fugir das pessoas e de se esconder de outras formas de perigo.
Todos esses fatores são essenciais para que o macaco-parauacu se mantenha ainda com número relativamente positivo de sobreviventes, não estando na lista de macacos sob risco iminente de extinção.
Características do Macaco-Parauacu
O macaco-parauacu possui muitas características que ainda não conhecidas pelos pesquisadores, dada a dificuldade de ter acesso frequente a esse animal. Em comparação a outras espécies de macacos, por exemplo, o macaco-parauacu é pouquíssimo conhecido. Isso faz com que as informações sejam um pouco menos abundantes.
Porém, ainda assim há detalhes conhecidos em relação ao macaco-parauacu, que foram conquistados sob muito estudo de biólogos e especialistas no setor. Um desses fatos, sendo particularmente interessante, é que o macaco-parauacu possui uma gestação que dura exatamente de 163 dias a 176 dias. O relógio biológico dessa espécie de macaco é muito preciso nesse sentido, algo que chama a atenção de qualquer um.
Ademais, o corpo do macaco-parauacu mede cerca de 40 centímetros e a sua cauda, sozinha, de 22 a 55 centímetros. Assim, por ser relativamente pequeno e te ruma cauda tão grande, por vezes até mesmo maior que o corpo, o macaco-parauacu desenvolveu técnicas muito complexas de uso da cauda. Portanto, é muito comum ver essa espécie de macaco pendurada apenas sob a força da cauda, por exemplo.
Já a dieta do macaco-parauacu é composta fundamentalmente por frutas e sementes variadas, embora também se alimente de flores e de vegetais que podem ser encontrados na floresta. Contudo, o mais comum mesmo é que as frutas sejam a principal fonte de nutrientes para esses animais.
Sua pelagem é bastante ausente na parte do dorso, sendo, em contrapartida, muito cheia na região da cabeça.
Por fim, o macaco-parauacu se encontra em pequenos e dispersos grupos em outros locais, como a Guiana Francesa e o Suriname.
Nome Científico e Subespécies do Macaco-Parauacu
O nome científico do macaco-parauacu é Pithecia pithecia. Existem, porém, subespécies desse animal que também se encontram presentes na floresta amazônica, certamente a floresta mais rica do mundo quando o assunto é espécies de primatas.
Assim, há comprovadamente no mínimo 5 subespécies de macaco-parauacu na Amazônia, podendo haver até mesmo mais, já que o acesso difícil impede que todos os animais sejam catalogados ao longo das visitas esporádicas que são feitas ao local.
Se sabe que o macaco-parauacu possui subespécies porque, em 2014, um estudo da Global Conservation Institute concluiu isso depois de visitas ao interior mais denso da floresta, sendo essa uma notícia totalmente nova para a biologia e para o conhecimento da fauna da Amazônia.
A partir de crânios de animais mortos e de ossadas encontradas na floresta, foi possível traçar diferenciações entre distintos membros da espécie macaco-parauacu.
A Presença do Macaco-Parauacu em São Paulo
O macaco-parauacu está muito longe de ser uma espécie típica de São Paulo, e muito menos de habitar uma das cidades mais movimentadas do planeta Terra. Contudo, no Zoológico de São Paulo é possível encontrar alguns exemplares do macaco-parauacu.
Ao todo, o local possui três macacos diferentes, sendo uma fêmea e dois machos. Os dois machos são de subespécies distintas, mas interagem de forma parecida, já que ainda assim são macacos-parauacu.
Nenhum dos três é mantido para exposição ao público, até mesmo pelo caráter tímido e reservado desses animais, diferentemente de outros macacos de outras espécies.
Assim, os macacos-parauacu são mantidos na cidade de São Paulo apenas para estudo e para o desenvolvimento de pesquisas que, no futuro, podem até mesmo ajudar esses macacos a evitar uma possível extinção em caso extremo.
Dessa maneira, é estudada a possibilidade de os macacos entrarem no circuito de exibições em breve, mas nada é certo ainda.