O tamanho de um cão Lhasa-apso micro dificilmente ultrapassa os 26 cm de altura, enquanto o seu peso pode variar entre 5 e 7 kg (machos).
Com relação às fêmeas, esses números são ainda menores: uma altura em torno de 24 cm e um peso de não mais que 6 kg.
Essa é uma daquelas raças preferidas por quem mora em apartamento, devido ao fato de serem animais de pequeníssimo porte, com uma aparência encantadora, aspecto frágil e sensível; além, obviamente, de consumirem poucos recursos, como os relacionados à alimentação, espaço, visitas ao veterinário, entre outras necessidades.
O seu nome, Lhasa, como é de se supor, vem da junção de Lhasa (capital da República Autônoma do Tibete) + apso (provavelmente “ovelha”, na língua tibetana). Essa designação de cara já indica a sua origem: as distantes paragens do Tibete, na República Popular da China.
De acordo com a história, o cão Lhasa-apso teria feito o seu percurso rumo ao continente nos idos dos anos 30, desembarcando, inicialmente, na Inglaterra, onde foi identificado como pertencente ao grupo dos “Terriers”; um grupo que contempla singularidades como os “Westh Highlanders”, o “Yorkshire Terrier”, o “Schnauzer Miniatura”, entre outras inúmeras raças.
Hoje os Lhasa-apsos micros são consideradas os “cachorrinhos das celebridades”; são os “queridinhos” dos astros e estrelas de Hollywood; mas também daqueles que preferem uma companhia que dê pouco trabalho, seja dócil, meiga, e ainda de quebra, com uma aparência que lembra a de um famoso personagem dos quadrinhos.
Essas e outras características podem ser encontradas de uma só vez nessa raça de cães, que também possui as suas necessidades e peculiaridades (típicas de uma raça considerada nobre), que precisam ser observadas para o bem da saúde e do bem estar do animal.
Lhasa-Apso Micro: Tamanho, Peso, Entre Outras Características
Uma aspecto doce, meigo, que dá até vontade de pegar no colo e não soltar mais. Só que, por trás de tanta meiguice e doçura, acreditem!, esconde-se uma verdadeira fera, pronta para infernizar a vida de um estranho, que certamente irá arrepender-se do dia em que resolveu invadir o seu território.
Não que eles possam causar grandes danos ao invasor! Não, nada disso! O problema aqui são os latidos! Uma verdadeira “máquina de latir”!, e que se não puder detê-lo com a força dos seus músculos, é certo que chamará a atenção da vizinhança inteira – e é justamente por isso que, por mais incrível que possa parecer, os Lhasa-apsos micro costumam ser descritos como verdadeiros cães de guarda.
Apesar de não atingir um peso considerável (e muito menos tamanho), o Lhasa-apso micro é reconhecidamente um cão valente, que supostamente teria sido domesticado por volta de 900 a.C., nas distantes regiões do entorno da Cordilheira do Himalaia.
Reza a lenda que essa raça era considerada quase sagrada para os antigos budistas tibetanos, que em hipótese alguma poderiam lhes causar qualquer tipo de dano, já que além de supostamente possuírem a capacidade de prever eventos naturais catastróficos, ainda eram capazes de chamar a atenção, por meio de latidos estridentes, para uma possível aproximação de estranhos nos templos.
Uma verdadeira maldição poderia recair sobre o infeliz que vendesse, trocasse ou desprezasse um Lhasa-apso, pois eles jamais, e em hipótese alguma, poderiam ser comercializados; apenas ofertados como um presente a quem se estimava muito ou em sinal de veneração e respeito.
Além Do Tamanho E O Peso Que Eles Atingem, O Que Mais Saber Sobre Os Lhasa-Apso Micro?
Apesar de possuir, com o homem, uma ligação que provavelmente esteja completando quase 2.900 anos – quando, em plena Dinastia Zhou, foram domesticados para servir de companhia para as crianças e donzelas da antiga nobreza – , acredita-se que o Lhasa-apso seja conhecido dos homens há pelo menos 4.500 anos.
Outra coisa importante, é não confundi-los com os não menos singulares cães Pequenês ou com os Shih Tzu, já que tudo indica que o Lhasa-apso é o resultado do cruzamento entre as raças Spaniel e Terrier Tibetano.
E é justamente esse é o motivo de eles terem passado a figurar nessa comunidade (ou grupo) conhecida como a dos “Terriers”– como um típico cão “não esportivo”, com características de um cão de guarda e de companhia.
Mas não se assustem se, em viagens pela Ásia, encontrar essa mesma raça com a singular denominação de “Abso Seng Kye”, pois esse é, digamos, o nome original dos Lhasas-apsos, que pode ser traduzido como “Cão leão sentinela que late” – em uma clara alusão à sua característica de emitir um latido agudo, estridente e persistente, capaz de alertar de imediato sobre a presença de estranhos.
Outras Peculiaridades De Uma Das Raças Que Já Estão Há Mais Tempo Domesticadas
Como vimos até aqui, os cães Lhasas-apsos micros costumam atingir um peso entre 5 e 7 kg e uma altura entre 24 e 27 cm.
Fisicamente eles são inconfundíveis, especialmente devido à sua pelagem – vasta e abundante –, que chega a tocar no chão de tão volumosa.
Essa característica faz com que uma rotina de escovação, atenção a possíveis ataques de parasitas, banhos regulares, entre outros cuidados, devam ser observados à risca.
Completam algumas das principais características dos cães Lhasas-apsos micros, uma pelagem branca (com algumas variações de marrom, preto, castanho, dourado, entre outras), crânio curiosamente estreito, focinho com tamanho médio, olhos negros, além do fato de poderem viver até os assustadores 18, 19 ou 20 anos – a depender de como forem cuidados.
O Lhasa-apso micro é considerado um cão inteligente – entre os 70 mais inteligentes dessa família Canídea (provavelmente entre a posição 66 e 69). E apesar dessa sua característica de latir ameaçadoramente quando percebe a presença de estranhos, eles são reconhecidamente alegres, dóceis e brincalhões.
Eles também são facilmente adestráveis e podem ser bastante sociáveis – desde que ensinados, ainda filhotes, sobre os seus limites, inclusive com relação a estranhos.
As tosas também fazem parte do rol de preocupações que se deve ter com essa raça. Será necessário, por exemplo, impedir que a sua pelagem cresça a ponto de impedi-los de caminhar e de enxergar corretamente – o que é, aliás, bastante comum.
E por fim, mantenha orelhas e ouvido sempre limpos. As visitas ao veterinário devem seguir o padrão para esse tipo de raça. Carinho, amor e respeito devem também fazer parte das suas rotinas. Além de outros cuidados, que geralmente são exigidos por raças como essas – consideradas nobres.
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