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Habitat do Dromedário: Onde Eles Vivem?

O habitat do dromedário (ou as regiões onde eles vivem) pode ser apontado nos terríveis, quentes e escaldantes desertos do Norte da África, Oriente Médio e Ásia Ocidental. Mais especificamente em países como Egito, Casaquistão, Israel, Tunísia, Marrocos, entre outros territórios tão ou mais exóticos quanto esse animal.

Não é à toa que ele também é conhecido como o “camelo das arábias”, tal a sua curiosa preferência pelos distantes e quase míticos territórios Árabes, que abrigam mais de 350 milhões de indivíduos, cujas diferenças e diversidade de culturas, gostos e costumes os tornam tão ou mais singulares quanto a sua flora e fauna.

A região caracteriza-se, também, pelo baixo índice pluviométrico que, entre outras coisas, torna o ambiente agradabilíssimo para os dromedários; um animal que, certamente, passou com louvor nessa famigerada e rigorosa “seleção natural”, a qual só mesmo animais como eles podem ser capazes de desafiar.

Em tempos imemoriais os dromedários foram excelentes (se não o principal) veículos de transporte nessas regiões; capazes de atravessar incólumes longos desertos escaldantes; indiferentes aos rigores do Saara e do Deserto da Arábia, por exemplo – para eles apenas e tão somente um playground onde podem desfilar toda a sua exoticidade.

As Características do Habitat do Dromedário e das Regiões Onde eles Vivem

O Deserto de Gobi é o outro que, para muitos, é terrivelmente assustador, mas que, para os dromedários, é apenas um dos inúmeros recantos que eles apreciam.

Esses animais são verdadeiramente espécies únicas na natureza, habitantes de regiões tão ou mais exóticas quanto eles, capazes de viver sob temperaturas médias de 43°C sem nenhuma dificuldade.

Como um dos representantes mais extravagantes da natureza selvagem, eles configuram-se como uma das espécies mais envoltas em lendas e mistérios desse exuberante e cada vez mais surpreendente Reino Animal; um dos mais famosos do universo cinematográfico; representante clássico da fauna que distribui-se nos desertos ao redor do planeta.

Dromedário em seu Habitat

O Deserto da Arábia, por exemplo, é uma imponência com mais de 2,3 milhões de km2, incrustado em um território que abrange a Arábia Saudita, Jordânia, Iraque, Iêmen, Kuwait, entre inúmeras outras comunidades, que abrigam espécies como os chacais, hienas, gazelas, roedores, além de vários outros animais que, assim como os dromedários, apenas observam, passivos, a degradação desse extravagante bioma.

Não menos original que o Deserto da Arábia é o quase mítico Deserto do Saara, um outro habitat dos dromedários, que ali vivem quase como um prolongamento desse bioma; sujeitos aos “aconchegantes” 50°C que ali faz durante o dia e às temperatura abaixo de 0°C à noite; em um dos ambientes mais desafiadores do planeta.

Mas engana-se quem pensa que tais ambientes são os principais inimigos e adversários desses animais! A caça, invasão do progresso sobre os seus habitats, escassez das suas espécies vegetais favoritas, entre outros transtornos, têm ameaçado seriamente os dromedários de extinção.

E isso já até vem fazendo com que se mobilizem as principais ferramentas da engenharia genética existentes, a fim de poder evitar que, em não mais do que 30 anos, assistamos ao desaparecimento de uma das espécies mais exóticas e originais do planeta.

Além das Características do seu Habitat e das Regiões Onde Vivem, Outras Peculiaridades dos Dromedários

O dromedário é uma espécie das mais singulares. A sua estrutura física é toda ela adaptada para os grandes desafios do seu habitat de origem. Ela compõe-se de um conjunto composto por patas consideravelmente grandes (e com cascos), lábios curiosamente constituídos para facilitar a ingestão de espécies vegetais exóticas.

Um par de joelhos com estrutura capaz de isolar o calor das areias escaldantes, cílios destacados (que funcionam como excelentes para-lamas). Sem contar uma epiderme vigorosa e o seu curiosíssimo estoque de gordura na forma de uma corcova, que lhe garante energia suficiente mesmo após longos dias sem comida.

Os dromedários também não possuem chifres, apresentam duas aberturas nasais, são resistentes como poucas espécies na natureza, e por isso mesmo não convivem bem com a insistência em confundi-los com os camelos; seus parentes; mas que se diferenciam deles pelas duas corcovas, além de possuírem um porte físico razoavelmente maior.

Mas a prova de que estamos falando de um caso raro na natureza, é a sua capacidade de resistir a até semanas sem água! Para tal, eles abastecem-se suficientemente com até 100 ou 200 litros (de uma só vez!), e aí então é só enfrentar a sua doce rotina em um “inferno” de quase 40°C (à sombra) em territórios dos mais exóticos do planeta.

Como herbívoros que são, os dromedários ainda chamam a atenção pelas suas preferências alimentares – bastante sofisticadas. Nada que seja menos que um bom banquete à base de aveia, trigo, damasco, tâmaras, brotos, folhas, entre outras iguarias típicas de um apreciador de uma dieta saudável, será do seu agrado.

Mas, como um bom guerreiro dos desertos, na falta destes, eles não terão a menor dificuldade em fazer de banquete tudo o que encontrar pelo caminho; sejam folhas, cactos, espécies rústicas e espinhosas, folhas ressecadas, e o que quer que possa lhes garantir a sobrevivência diante dessa tão desafiadora luta pela sobrevivência nos desertos.

Comportamento

Como pudemos perceber até aqui, os dromedários são animais tão ou mais exóticos quando o seu habitat (as regiões onde eles vivem).

Apesar de só existirem em sua maioria exemplares domesticados (quase nenhum verdadeiramente selvagem), eles ainda continuam servindo de exemplo sempre que se quer ressaltar as qualidades da resistência e força diante de um ambiente desolado e hostil.

E essa sua história já comemora mais de 3.500 anos, desde que foram domesticados pela primeira vez no Egito (ou norte da África), e a partir de então tornaram-se os melhores companheiros dos nômades e beduínos devido à sua resistência e pouquíssimas necessidades a serem satisfeitas.

E não se enganem com aquele olhar meio distraído, um andar lento e cadenciado, aqueles gestos meio despretensiosos (como o de um ser que já se vê perdendo as forças). Na verdade estamos falando de uma “força da natureza”, capaz, se necessário, de disparar em uma velocidade impensável!

Um digno representante do ambiente seco, quente e hostil dos desertos! O responsável, durante séculos, pelo transporte de toda a produção dessas regiões! E, certamente, uma das espécies mais extravagantes e incomuns de todo o Reino Animal.

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