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Guepardo: Classificações Inferiores, Tipos E Espécies Com Nome

Também chamado de chita, o guepardo é um dos felinos mais fascinantes do mundo, com várias características únicas. Vive essencialmente na savana em localidades como a África, a Península Arábica e o Sudoeste da Ásia.

Ao mesmo tempo, existem alguns tipos, espécies e classificações inferiores que merecem destaque. Vamos falar desses tipos diferentes de guepardo, então?

Guepardo-Asiático (nome Científico: Acinonyx Jubatus Venaticus)

Também chamado de guepardo-iraniano, essa subespécie está, assim como a maioria dos outros tipos de guepardo, ameaçado de extinção, estando atualmente restrito ao Irã em termos de distribuição geográfica. Tanto é que nos dias de hoje, ele vive protegido em áreas específicas para ele, onde população humana é restrita, não oferecendo risco ao animal.

Observações recentes sugerem que essa subespécie tenha hábitos totalmente diurnos, vivendo próximos aos cursos de água. Também foi observado que a chita asiática pode percorrer longas distâncias, pois, assim, como todos os outros guepardo, ela possui uma estrutura corporal magra, e pernas bem compridas, ideal para correr muito e a distâncias bem grandes.

Em termos alimentares, o guepardo-asiático caça herbívoros de médio porte, o que inclui gazelas, ovelhas e cabras selvagens. Já em termos reprodutivos, observações revelam que as fêmeas raramente têm sucesso na criação dos seus filhotes, até mesmo porque a sobrevivência dessa família de felinos depende da disponibilidade de presas na região.

Em se tratando de tamanho, o guepardo-asiático pode medir até 1,35 m de comprimento, mais 84 cm de rabo. Já o peso varia entre 34 e 54 kg, com os machos sendo maiores do que as fêmeas.

Guepardo-do-Saara (nome científico: Acinonyx jubatus hecki)

Também chamado de guepardo-do-noroeste-africano, essa subespécie, como o nome já indica, vive na parte noroeste da África, sendo distribuída geograficamente na Argélia, Níger, Benim e em Burkina Faso.

De comportamento solitário e semi-nômades, esses felinos, vez ou outra, formam pequenos grupos, em geral, formados por uma mãe e seus filhotes, ao ainda por um grupo de machos em uma área relativamente pequena. Não à toa, inclusive, as áreas das fêmeas são mais ricas em número de presas, podendo, em algumas ocasiões, ocuparem o território dos machos.

Guepardo-do-Saara
Guepardo-do-Saara

Em termos de alimentação, o guepardo-do-saara se alimenta bastante da gazela-de-thomson, uma das mais abundantes em todo o continente africano. Outras presas desses felinos também podem ser as impalas (uma espécie de antílope) e pequenos ungulados (tipos de cavalos selvagens).

Guepardo-Da-Tanzânia (nome científico: Acinonyx jubatus raineyii)

Guepardo-Da-Tanzânia
Guepardo-Da-Tanzânia

Essa subespécie de chita pode ser encontrada atualmente Em várias partes da África Oriental, mais precisamente nos países do Quênia, da Somália, da Tanzânia e de Uganda. Dentre as subespécies de guepardos, esta aqui é a mais antiga e a maior. Isso pôde ser comprovado por arqueólogos, que encontraram evidências desse animal que datam de milhões de anos atrás.

Mesmo sendo a segunda maior população de guepardos do mundo, esta subespécie, assim como todas as demais, também se encontra ameaçada de extinção. As ameaças já são velhas conhecidas de outros animais ameaçados de extinção: caça predatória e perda do seu habitat natural.

Em termos de tamanho, esse guepardo pode medir entre 2 e 2,20 m de comprimento, fora a cauda, podendo pesar até 60 kg. Mesmo sendo a maior entre os tipos de chita, ela possui um dos corpos mais esguios e enxutos entre as subespécies. Já em relação à alimentação, a sua presa favorita é a gazela-de-thomson.

Guepardo-Da-Namíbia (nome científico: Acinonyx jubatus jubatus)

Guepardo-Da-Namíbia
Guepardo-Da-Namíbia

Subespécie nativa da Sul da África, esse guepardo pode ser encontrado nos seguintes países: Angola, Botsuana, República Democrática do Congo, Moçambique, Malawi, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue e Namíbia. Vive principalmente em áreas de várzeas, e também em desertos do Kalahari, além das pradarias de Transvaal, na África do Sul.

Essa subespécie foi descrita pela primeira vez pelo zoólogo alemão Johann Christian Daniel von Schreber no ano de 1775. Com relação ao tamanho, podem medir de 1,63 a 2,13 de comprimento, com os machos sendo ligeiramente maiores do que as fêmeas em relação à altura e ao tamanho da cabeça, com incisivos mais largos e mandíbulas mais longas.

Enquanto que os machos são sociáveis e podem viver em bandos, as fêmeas são o contrário, não estabelecendo território entre elas. De um modo geral, são animais solidários, alguns podem morar com as fêmeas da sua família por um período das suas vidas, como mães, irmã e filhas.

Guepardo-Do-Sudão (nome científico: Acinonyx jubatus soemmeringii)

Guepardo-Do-Sudão
Guepardo-Do-Sudão

Vivendo no nordeste africano, essa subespécie de chita pode ser encontrada ao sul do Sudão e da Etiópia. Foi descrita pela primeira vez pelo zoólogo austríaco Leopold Fitzinger no ano de 1855, com base em um espécime que residia no Sudão.

Já na década de 1970, a população de guepardos da Etiópia e na Somália era estimada entre 1.150 e 4.500 indivíduos, quase 40 anos depois, indícios mostram que essas populações, hoje, não passam de 900 indivíduos.

Essa é a subespécie que possui a maior cabeça entre as outras chitas. Essa também é uma das únicas subespécies que não apresentam espécimes de colorações raras, como guepardos albinos, por exemplo. A sua pele está entre as mais escuras dos tipos de chitas existentes;

Estado De Conservação Geral Desses Animais

Casal de Guepardo
Casal de Guepardo

Preservar os guepardos é bastante complicado, pois, além da caça predatória e da destruição de seus habitats, a mortalidade de filhotes desse felino é alta, devido a fatores genéticos e à predação de carnívoros que competem nos mesmos espaços que os guepardos. Tanto é que estudiosos afirmam, categoricamente, que o futuro desses animais está seriamente comprometido.

Tome-se a isso o fato de que os guepardos foram caçados durante anos por agricultores e pastores que afirmavam que esses felinos atacavam seus rebanhos. Somente quando eles passaram a desaparecer da natureza de forma considerável, que foram feitas campanhas de conscientização e preservação da espécie.

Um bom exemplo do quão prejudicial foi essa caça a esse animal é o que aconteceu com a população do guepardo-asiático, que foi bastante caçado, inclusive, por causa de sua pele, extremamente cobiçada, e, por muito tempo, foi considerada símbolo de “status” quem usasse uma roupa à base dela.

Mesmo que a passos lentos, as campanhas têm conseguido um bom nível de preservação, o que ainda não garantiu que os guepardos pudessem ficar fora de perigo.

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