O Furão-do-ártico, ou Doninha-do-ártico (a melhor definição), é a Mustella nivalis nivalis, um carnívoro de pequeno porte, peso e tamanho discretos (como podemos ver nessas fotos), repleto de curiosidades e que geralmente é confundido com os furões, pelo fato de serem praticamente primos; parentes bastante próximos nessa imensa e curiosa família Mustelidae.
O animal é um pequenino ser atarracado, com corpo oblongo e uma cabeça que difere sobremaneira do restante da sua estrutura. A cauda é bem curta e pouco volumosa, o focinho é pequeno e redondo, e as suas orelhas são bastante diminutas. A pelagem das doninhas-do-ártico é branca (nos períodos de bastante frio) e mediana.
E completam esse conjunto bastante singular umas patas curtas, olhar esperto, grande agilidade, entre outras características que os tornam – ao menos para nós habitantes da parte inferior da Linha do Equador – espécies raríssimas e incomuns.
Os furões-do-ártico (ou doninhas-do-ártico) são típicos habitantes das regiões geladas do Norte e Leste Europeu, mas também bastante comuns na Rússia, Canadá, Estados Unidos, Alasca, entre outros países não menos extravagantes quanto estes.
O animal costuma medir entre 17 e 26 cm (os machos) e entre 15 e 19 cm de comprimento (as fêmeas). O pesos fica entre 69 e 172 g (machos) e entre 41 e 92 g (fêmeas). E para os amantes de animais exóticos não há nada que se compare às doninhas-do-ártico quando o assunto é singeleza e os aspectos mais agradáveis dos animais de estimação.
Na verdade o que se diz é que, no seu habitat natural, observar esses animais em suas lutas diárias pela vida é uma verdadeira experiência!
É indescritível observar como eles confundem-se com a neve; aqui e ali em uma fuga desabalada de um predador ou atrás de uma pequena presa; em uma das cenas mais singulares de toda aquela exuberante região do planeta.
Furões ou Doninhas-do-Ártico: Curiosidades, Peso, Tamanho, Fotos e Comportamento
As doninhas-do-ártico são animais tipicamente solitários, bastante espertos e energéticos, que passam os dias aos saltos; subindo e descendo de árvores; à caça das suas principais presas, entre as quais, pequenos roedores, anfíbios, lebres, coelhos, entre outras espécies de pequeno porte que tenham a infelicidade de cruzar o seu caminho.
Isso porque, apesar da aparência singela e delicada, o que temos aqui é uma verdadeira fera na hora da caça! Diversas espécies de mamíferos não possuem condições de lhes opor a menor resistência quando sentem que é hora de matar a fome e suprir adequadamente um metabolismo altíssimo, que exige grandes quantidades de proteínas diárias para realizar os seus processos.
Aliás, sobre as suas estratégias de caça, é nesse momento que ser percebe que tal singeleza tem limites, pois, como uma fera insaciável, as doninhas ou furões-do-ártico, à parte as curiosidades relativas ao seu peso, tamanho, entre outras singularidades que não podemos observar nessas fotos, caracterizam-se por serem típicos predadores natos.
Na hora da fome elas irão manter-se quietas, à espreita, esperando o momento certo de atacar – e atacam! Como predadoras vorazes, capazes de conter as vítimas com as suas pequenas patas, enquanto os seus poderosos caninos cravam-se na nuca do animal, para sugar-lhe o sangue e tirar-lhe a vida.
E, ao final, arrastá-la até a sua toca, para que então possa completar o banquete, em uma das cenas mais singulares que se podem observar nesse ecossistema gelado.
As Doninhas-do-Ártico como Animais de Estimação
As doninhas-do-ártico são animais silvestres exóticos; e por isso, para que você possa criá-las, terá que primeiro observar uma extensa burocracia, que vai desde a necessidade de encontrar um criadouro autorizado a comercializar esse tipo de espécie até a garantia de que possui condições físicas (espaço) de oferecer a esses animais o ambiente que eles tanto apreciam.
É preciso saber, também, que o ambiente restrito e limitado de uma gaiola não é um ambiente natural para a criação desse tipo de animal. Eles precisam de espaço, muito espaço; espaço suficiente para que possam gastar toda a energia que os caracteriza, muito em função de um acelerado metabolismo que os torna seres energéticos por natureza.
Você também deve saber que as doninhas-do-ártico não são singulares apenas pelas suas características físicas (peso, tamanho, caracteres, etc), como vemos nessas fotos, elas também costumam ser alvo da curiosidade geral por serem bastante espertas e atentas; e por isso o que você terá em casa é um animal disposto a fuçar, escavar, esconder objetos, entre outras características que podem não ser exatamente o que você procura.
As doninhas-do-ártico também chamam a atenção por serem arredias. É possível que mesmo após anos de convivência elas não tolerem bem estranhos, a não ser que tenham nascido em um determinado ambiente onde seja comum a movimentação de estranhos.
Mas não se surpreenda se mesmo assim elas adotarem um comportamento agressivo; se começarem a morder e arranhar pra valer. Saiba que estamos falando aqui de uma animal selvagem, plenamente adaptado ao ambiente rústico e hostil das florestas e matas que exigem deles mais do que a fofura e a singeleza dos caracteres.
Além de Curiosidades, Peso, Tamanho e Fotos, os Riscos de Extinção das Doninhas ou Furões-do-Ártico
Um dos efeitos mais dramáticos do famigerado aquecimento global é, sem dúvida, a degradação dos habitats naturais das espécies, especialmente de regiões de geleiras e onde a neve é uma das suas principais características.
E o furão ou doninha-do-ártico é um desses animais que vêm sofrendo com os riscos de extinção. E nesse caso devido ao derretimento (ou ausência) da neve, que faz com que elas percam a sua camuflagem e tornem-se presas fáceis do homem e dos seus predadores naturais.
Uma das principais curiosidades acerca desse animal é justamente a necessidade que eles têm de neve para que mantenham-se camuflados; e o problema é que essas doninhas curiosamente perdem a brancura da sua pelagem com o aumento da temperatura, em um dos fenômenos mais curiosas da natureza selvagem.
Populações da Polônia têm apresentado maior sensibilidade ao fenômeno, inclusive com a estimativa de que a população desses animais tenha diminuído em cerca de 50% desde o início dos anos 70.
E para resolver esse transtorno cientistas correm contra o tempo na busca por criar condições para a manutenção dessa espécie nas melhores condições possíveis, inclusive por meio de manipulações genéticas e de projetos com vistas a garantir a criação de reservas capazes de garantir a sua sobrevivência para as gerações futuras.
Pois essa será, sem dúvida, na opinião dos especialistas, a única garantia da sobrevivência de uma das espécies consideradas símbolos da região do Ártico. Uma exuberância que, ao que tudo indica, pode estar com os dias contados, muito em função das atuais transformações ou alterações do clima no planeta, bem como pela caça predatória de animais silvestres em todo o mundo.
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