Essas terríveis formigas são consideradas pragas em alguns lugares do país, você pode imaginar o por quê? É o que vamos te explicar nesse texto, continue lendo e saberá!
Essa formiga pertence ao gênero Selenopsis que possui cerca de 200 subespécies. E no Brasil existe cerca de 40 delas. São muito fortes e extremamente resistentes, elas são capazes de sobreviverem a grandes catástrofes como enchentes, tsunamis, explosões e terremotos. Mas, como isso é possível? Calma que já vamos te mostrar a ciência por trás!
Que as formigas são incríveis todos nós sabemos, conseguem viver muito bem em sociedade, são inteligentes e muito trabalhadoras, um ninho de formiga pode abrigar centenas de milhares delas, consegue viver tranquilamente em plena harmonia.
Mas, nem sempre tudo é um mar de rosas, apesar de trabalhadoras elas roubam, matam e travam guerras com outros ninhos, tudo em prol da sobrevivência da sua colônia. Você não tinha nem ideia que elas poderiam ser tão violentas não é mesmo? Pois é! Agora que você já sabe um pouco, vamos te mostrar a vida delas.
A Formiga
Essa espécie é chamada de formiga de fogo, mas também é conhecida por vários outros nomes como formiga lava pé, formiga de cemitério, formiga ruiva, queima queima, formiga de defunto, formiga brasa, taçuíra, itaciba e entre outros. Pode parecer um pouco estranho, mas os nomes são esses mesmo. Vai depender muito da cultura local.
Já o nome lava pé foi dado muito antigamente, nem se sabe quando, foi pelo fato de quando pisamos em uma formiga dessa espécie, a picada dela é tão dolorosa que a pessoa instintivamente vai lavar o pé como forma de alívio.
Essa espécie adora terrenos planos, em questão de dias já constrói seu formigueiro, ela é bastante comum em terrenos com pouco gramado, lugares completamente plano e também beira de estrada. Ela é onívora, que significa que come tanto plantas e folhagens como carne. No caso da carne, elas devoram qual quer tipo de animal, vivo ou em decomposição.
Seu nome científico é Solenopsis saevissima pertencente a enorme família das Solenopsis, que muitas pessoas confundem por possuírem uma anatomia parecida. Já citando o seu corpo, o que difere as operarias das guerreiras é no seu tamanho. Nessa espécie elas variam de 2 a 6mm de comprimento.
As operarias guerreiras são as maiores da colônia depois da rainha, e elas possui duas funções, a primeira é ser uma operaria como qual quer outra, e a segunda função é defender as demais quando alguma ameaça aparece de repente.
O apelido de formiga de fogo, também vem pelo seu tom marrom que se parece muito com um vermelho, dependendo da espécie é quase uma cor de caramelo, mas em algumas é meio avermelhado. Já na parte anterior da formiga, existe um ferrão que ela é capaz de injetar seu veneno, que muitos dizem ser extremamente ardido.
Reprodução
Como a maioria das pessoas já sabe a formiga operaria é estéril, que significa que não pode procriar, ou seja, não consegue gerar filhotes, não passa seu dna para as próximas gerações. A única capaz de fazer isso é a rainha. Ai você pensa, uma só rainha é capaz de povoar uma colônia sozinha? Nem sempre.
Essa espécie de formiga em especial, possui uma característica muito peculiar. Vamos te explica do começo! Para alimentar a rainha as operarias vão em busca de alimento. Quando encontram alimento, ela elimina uma substancia química formando uma trilha para que outras também encontrem esse alimento para a rainha.
Essa substância pode ser seguida por qual quer formiga, sendo ela do mesmo ninho ou não. Então, outras formigas de outras colônias, também vão atrás desse alimento. Nisso, varias formigas se misturam e observam se a outra colônia é muito populosa ou não. Em vez de travarem guerras, elas se juntam e vão para o formigueiro que contém mais membros.
Portanto, já temos um formigueiro que inicialmente só tinha uma rainha, agora possui varias rainhas de colônias diferentes! Assim se forma um formigueiro gigante em questão de poucas semanas. Mas, nem tudo fica na paz por muito tempo.
Depois de todas as rainhas depositarem muitos ovos, começam a competir entre si. As rainhas são atacadas pelas operarias, e as operarias escolhem a nova rainha para essa colônia que agora está unida. Depois de quase todas mortas, haverá apenas uma sobrevivente. Então, essa foi à rainha escolhida por todas. Na maioria das vezes, é assim que um formigueiro se torna tão grande.
Origem
São originárias da América do Sul, mais populosa no Brasil, porém infelizmente já esta espalhada por todo globo. Mas, como assim infelizmente? Como mostramos pra você é uma espécie que se reproduz muito rapidamente. E, com uma população tão grande, elas são capazes de destruir plantações e ha vários casos de animais domésticos mortos por elas.
Como tem origem brasileira, pesquisadores estudaram a maneira que foram parar em outros países. Nisso, viram que muito provavelmente elas foram junto com bananas e outras frutas nos navios de tempos antigos. E hoje já é um grande problema nos Estados Unidos, e lá utilizam milhões de dólares para tentar eliminar essa espécie.
Com isso, se popularizou e se tornou muito numerosa. Até hoje biólogos tentam erradicar essa espécie que compete com as nativas do país. Já é considerada uma praga e também já se espalhou ainda mais, mesmo sabendo que já habita todo o globo terrestre, os pesquisadores ficaram surpresos dos aparecimentos no Japão.
Sobrevivência
Essas formigas são extremamente inteligentes e muito ágeis. Nem os biólogos foram capazes de erradica-las, como comentado acima são resistentes a até tsunamis.
Uma característica bem típica dessa espécie é a junção do trabalho, enquanto são estudadas, os cientistas colocavam objetivos pesados encima do amontoado de formigas, até que fizessem muito peso sobre elas. Então, juntas elas movimentavam o peso para retirá-lo.
Elas se juntam de uma maneira que pode formar amontoados ou um tapete sobre a água. Isso é muito comum quando seu ninho é alagado. Unem-se umas as outras como se fosse um organismo só, nem uma fica para trás! Nisso, ficam juntas até encontrarem outro local que seja habitável para a construção de um novo formigueiro.