O camelo é um animal extremamente carismático e adorado por muitas pessoas, principalmente porque ele é representado em desenhos desde que as pessoas são crianças e por esse motivo o animal acabou ganhando a simpatia das pessoas de maneira muito simples e verdadeira.
Porém, apesar de toda a fama que possui, o camelo ainda é um animal que vive geograficamente longe dos brasileiros e por esse motivo ele acaba ficando meio esquecido e a pessoas não têm muita informação sobre ele, principalmente por ele não ser um animal doméstico.
A fisiologia é a área da Biologia que estuda o funcionamento do corpo dos seres vivos, suas ações e como eles se comportam de acordo com sua natureza e o funcionamento de seus sistemas; e o camelo possui uma fisiologia muito interessante.
Portanto, continue lendo o artigo para saber um pouco mais sobre a classificação científica do camelo e ainda entender como a fisiologia reprodutiva, adaptativa e genética dele funcionam desde o nascimento ao longo de toda a vida.
Classificação Científica
Estudar uma classificação científica pode parecer extremamente entediante para muitas pessoas, mas a verdade é que essa tabela é muito importante para que a gente consiga entender o ser vivo que está sendo estudado de maneira mais aprofundada.
Isso porque a classificação científica é universal, e ela nos mostra a maneira como o ser vivo se relaciona com outros seres vivos, agrupando todos de acordo com características físicas e principalmente biológicas em comum.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Subordem: Tylopoda
Família: Camelidae
Gênero: Camelus
Quando utilizamos o termo “camelo” na verdade não estamos nos referindo a uma espécie específica, mas sim a diversas espécies que fazem parte de uma única família. Como podemos perceber pela classificação científica, essa família é a Camelidae.
Por esse motivo, não podemos colocar uma classificação científica para representar todos os camelos de maneira geral. Isso porque após a divisão de gênero (nesse caso, o gênero Camelus) os camelos se especificam em duas espécies diferentes, a do camelo (Camelus bactrianus) e a do dromedário (Camelus dromedarius).
Portanto, a classificação científica do camelo é essencial até mesmo para que a gente entenda quantas divisões desse animal existem na natureza atualmente.
Fisiologia da Reprodução
Reproduzir-se é uma capacidade fisiológica extremamente importante para garantir a continuação das espécies e a perpetuação da fauna animal em todos os locais do mundo. Por esse motivo, estudar um pouco mais sobre a fisiologia reprodutiva do camelo com certeza é uma coisa muito importante para quem se interessa por esse animal.
Antes de mais nada, precisamos saber que o camelo é um animal com alta expectativa de vida, sendo que geralmente ele vive até os 50 anos de idade quando está em suas condições naturais e sem interferências negativas de seres humanos em seu habitat.
Esse animal atinge a maturidade sexual por volta dos 4 anos de idade e costuma se reproduzir até os 20 anos de vida, o que significa que ele passa mais de 15 anos da sua vida se reproduzindo para gerar novos filhotes.
A gestação do camelo pode ser considerada muito longa, já que ela dura por volta de 13 meses inteiros e apenas um filhote nasce após esse longo período. Uma curiosidade interessante é que o filhote do camelo é extremamente desajeitado e não consegue nem mesmo mamar sozinho inicialmente.
O camelo se reproduz por meio de fecundação interna assim como o ser humano, o que significa que os gametas do macho e da fêmea se encontram de forma que eles acabem gerando um filhote no futuro.
Portanto, podemos dizer que a fisiologia reprodutiva do camelo não é tão acelerada, já que ela gera poucos filhotes e ao mesmo tempo tem um período de gestação extremamente longo.
Fisiologia da Adaptação
A capacidade de se adaptar a um ambiente com certeza é uma característica fisiológica muito interessante para qualquer animal. Isso porque é essa capacidade de adaptação que se relaciona com a seleção natural e faz com que os seres vivos continuem vivos por ainda mais tempo.
No caso do camelo, podemos citar um componente principal para essa característica fisiológica: a corcova. A estrutura ondulada que o camelo possui nas suas “costas”, assim como o dromedário também possui.
Apesar do que muitos pensam, a corcova não têm a função de armazenar água, mas sim têm a função de armazenar gordura para os longos períodos em que esse animal não consegue se alimentar, por conta do clima desértico em que ele vive.
Portanto, podemos ver como o corpo do camelo é fisiologicamente adaptado para sobreviver ao clima do seu habitat natural em qualquer situação, já que sem as córcovas ele muito provavelmente acabaria morrendo por falta de nutrientes e energia, por exemplo.
Fisiologia da Alimentação
Alimentar-se também é outra característica extremamente importante para a existência de um ser vivo, já que seria praticamente impossível continuar vivo sem energia para viver, e a energia que temos vem justamente dos alimentos que comemos e também da água que ingerimos.
Nesse caso, o camelo possui uma fisiologia bem abrangente e extremamente resistente. Em primeiro lugar, podemos destacar que ele pode beber até 200 litros de água de uma única vez, o equivalente a o que um ser humano beberia em mais de 150 dias de vida.
Além disso, podemos dizer que ele se alimenta principalmente de plantas e pode chegar a consumir cactos, que são típicos do deserto onde esse animal vive, e essa com certeza é outra característica evolutiva, já que os cactos são completamente perigosos para se mastigar.
Portanto, depois de tudo isso podemos perceber que grande parte da fisiologia do camelo é focada principalmente no ambiente em que ele vive, já que sem características adaptativas muito provavelmente ele não teria passado a seleção natural e não conseguiria sobreviver aos locais em que habita atualmente.
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