Uma ficha técnica do arminho, com o seu respectivo peso, altura, tamanho, imagens, entre outras peculiaridades, tem como objetivo caracterizar um singular membro do gênero Mustela, componente ilustre da família dos Mustelídeos, e que tem nos furões e nas doninhas os seus parentes mais próximos.
O arminho, ou Mustela erminea, junta-se a outras 38 subespécies para compor a fauna dos mustelídeos das regiões ártica e subártica da América do Norte, Europa e Ásia, onde desenvolvem-se como animais de pequeno porte, habitantes de florestas temperadas, sem grandes riscos de extinção – porém não deixando de exigir a vigilância dos principais órgãos e entidades ligados à proteção da fauna do planeta.
O animal é uma pequena extravagância das florestas temperadas do Hemisfério Norte!
Ele é capaz de viver entre 8 e 11 anos (e até quatorze, em alguns casos); e curiosamente já foi considerado “um dos piores invasores da natureza”, logo após ser introduzido na Nova Zelândia (com o objetivo de conter a sua população de coelhos) e quase comprometer toda a população de aves do país.
Hoje, o Mustela erminea (o arminho) trata-se de uma espécie “Pouco Preocupante”, de acordo com a Lista Vermelha da IUCN. Um membro exótico e importantíssimo para o controle das populações de roedores de boa parte do planeta. Sem contar as suas inúmeras curiosidades, peculiaridades e controvérsias que o cercam devido às mais inusitadas polêmicas acerca da sua introdução na natureza selvagem.
Peso
A ficha técnica do arminho deverá conter, além de fotos, imagens, altura, tamanho, entre outras peculiaridades, o peso que essa espécie (machos e fêmeas) pode atingir na sua fase adulta.
E as investigações mais confiáveis dão conta de que o peso desse animal costuma oscilar entre 190 e 400 gramas; com algumas variações para baixo, como no caso das espécies encontradas na Península Ibérica, que dificilmente conseguem ultrapassar os 200 gramas de peso.
Logo, como um padrão, um macho de arminho costuma pesar, quando adulto, em torno de 250 gramas, enquanto uma fêmea dificilmente ultrapassará os 180.
Dieta
E para manter a forma os arminhos atuam em seus habitats naturais como típicos animais carnívoros, em que os roedores, como os camundongos, por exemplo, são os eleitos para a composição das suas dietas básicas.
As espécies de logomorfos (coelhos, lebres, etc.) também são apreciadíssimas pelos arminhos.
Mas eles também não abrem mão, em hipótese alguma, de um bom banquete à base de hamsters, ratazanas-europeias, além de alguns membros da subordem Myomorpha, que pode incluir lêmingues, ratos-almiscareiros, campanhois, entre incontáveis outras espécies, para as quais os arminhos configuram-se como um dos seus principais pesadelos.
Altura
Os arminhos, como dissemos, são animais discretos, com as dimensões típicas dos animais de pequeno porte – apesar do fato de que estas também podem ser bastante variáveis.
O curioso é que o tamanho desses animais costuma diminuir com a diminuição da latitude; e é curioso, também, notar o seu dimorfismo sexual, em que os machos costumam apresentar entre 24 e 26% a mais do tamanho das fêmeas; o que geralmente os torna gêneros facilmente identificáveis.
Mas, de um modo geral, os machos costumam apresentar entre 186 e 326 mm de comprimento, enquanto as fêmeas dificilmente ultrapassam uma estrutura que varia entre 169 e 271mm – e ainda com uma cauda entre 74 e 121mm (para os machos) e entre 66 e 105mm (para as fêmeas).
Tamanho
Uma ficha técnica do arminho também deverá conter o seu tamanho – além do seu peso, habitat, dieta, fotos, imagens, entre outras singularidades.
Como uma forma de caracterizá-los melhor, podemos dizer que eles assemelham-se bastante às doninhas (os seus parentes mais próximos). Mas uma diferença marcante entre eles pode ser observada no tamanho das suas caudas – bem maior nos arminhos.
Outras características que chamam a atenção na constituição física dessa espécie são os seus pescoços mais alongados, cabeça curiosamente destacada do restante do corpo, um tronco mais assemelhado a um cilindro (em comparação com as doninhas) – além de não dilatar-se na região do abdômen.
Onde Vivem
Os arminhos são habitantes típicos dos ecossistemas frios, secos e extravagantes da América do Norte, Europa, Ásia e Eurásia, onde deleitam-se em meio às constituições de pinheiros, arbustos, plátanos, ciprestes, entre outras comunidades que possam oferecer a eles as condições que mais apreciam.
Na região do Alasca e no sul do Canadá eles são abundantes; assim como também no norte e noroeste dos Estados Unidos, na região sul da Califórnia, na região dos Grandes Lagos, em meio a toda a exoticidade das florestas temperadas da Pensilvânia; e em meio também ao ambiente hostil de algumas regiões do Novo México.
Também é possível encontrar populações relativamente abundantes de arminhos na Nova Inglaterra, nas ilhas portuguesas, nas montanhas da região central do Japão e na Nova Zelândia – neste último caso, como uma atuação das mais polêmicas e controversas entre as espécies dessa comunidade dos Mustelídeos.
Ameaças
Como pudemos perceber até aqui, a ficha técnica do arminho exibe as características de um membro típico das florestas do Hemisfério Norte, e que apesar dos riscos dos quais nenhuma espécie no planeta está preservada, ainda pode ser considerado um animal protegido e “Pouco Preocupante”, de acordo com a Lista Vermelha da IUCN.
Dentre os principais predadores do Mustela erminea (o seu nome científico), podemos destacar os ursos, alguns felinos, cães-selvagens, aves de rapina (águias, falcões, gaviões, etc.), entre outras espécies que são o terror dos arminhos em seus habitats naturais.
Porém, como não é novidade para nenhum outro membro da fauna do planeta, o avanço do progresso sobre os seus habitats, a caça ilegal de animais silvestres e as atuais alterações climáticas do planeta configuram-se como ameaças ainda mais reais à sobrevivência dessa comunidade.
Ameaças a uma espécie típica das florestas temperadas; um animal com características bastante singulares; um importante controlador das populações de roedores do planeta; mas que ainda continua sendo um grande mistério nessas regiões abaixo da Linha do Equador, que têm nos arminhos uma daquelas espécies exóticas e extravagantes que só mesmo a fauna do planeta pode nos presentear.
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