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Espécies De Marrecos: Lista Com Tipos Nomes E Fotos

Os marrecos chamam a atenção por serem aves bastante parecidas com os patos, mas com características consideradas únicas e bastante originais.

E nessa lista com as principais espécies de marrecos, com os seus respectivos nomes, fotos, imagens e outras particularidades, iremos tratar de uma ave pertencente à família Anatidae, da qual também pertencem os patos, gansos e cisnes.

As origens desse animal estão no hemisfério norte, apesar de também migrarem para a África no inverno. E o que se sabe é que eles descendem dos chamados “patos-reais” (com domesticação na China) e fazem parte daquela categoria de aves tipicamente ornamentais, e que ainda se prestam bem à gastronomia, tanto para a apreciação da sua carne quanto dos seus ovos.

Os marrecos são considerados iguarias saborosíssimas, amplamente consumidos principalmente no sul do Brasil.

Ele é o astro de um prato típico de origem alemã de Santa Catarina, o “marreco recheado com repolho roxo”. Porém são inúmeras as receitas às quais eles se prestam; e quase todas elas consideradas da chamada “alta gastronomia”.

Essa é uma ave aquática muito semelhante a uma espécie de pato, como dissemos; um animal com estrutura física pequena e com várias subespécies.

Marrecos
Marrecos

E as espécies mais conhecidas no Brasil são a paturi (Nomonyx dominicus) e irerê (Dendrocygna viduata); ambas com boa capacidade de voo e capazes de manter os seus corpos na posição horizontal enquanto estão de pé num lago ou qualquer outro reservatório.

Devido às suas semelhanças, muitos indivíduos se dizem incapazes de distinguir ambas as espécies logo à primeira vista. No entanto, criadores experientes podem identificar facilmente cada ave, pois, de fato, elas apresentam muitas diferenças, especialmente quando são observadas de perto.

Mas o objetivo desse artigo é fazer uma lista com algumas das principais espécies de marrecos existentes na natureza. Numa lista que irá contemplar as suas principais características, fotos, nomes, entre outras curiosidades.

1.Anas Platalea

Anas Platalea
Anas Platalea

Esse é um pássaro da família Anatidae, conhecido popularmente como colhereiro, e cujo status de proteção, de acordo com a Lista Vermelha da IUCN, não é motivo de preocupação para a sua manutenção na natureza.

O marreco geralmente mede entre 50 e 55 cm de comprimento e pesa de 500 a 600 gramas; e o bico é a sua principal característica – bem mais largo (cerca de 6 cm), alto e escuro do que o dos patos e gansos, por exemplo.

Na parte superior das asas, há uma cabeça e um pescoço pronunciados com uma cor marrom ranhurada. As costas, o peito e os lados são pretos. E nos machos a íris é branca, enquanto as fêmeas as têm escuras.

O marreco Anas platalea pode viver até 3500 m acima do nível do mar em lagos, lagoas e estuários de água doce, salgada e à beira-mar.

E é uma espécie endêmica na América do Sul, com uma abrangência geográfica observada no Brasil, Paraguai, Chile, Bolívia, Argentina e Uruguai, até o Estreito de Magalhães; e também nas Ilhas Malvinas, Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul.

Já com relação à sua reprodução, o que se sabe é que a fêmea faz um ninho no chão, no qual deposita de cinco a dez ovos com coloração creme, e depois os cobre com vegetação.

São ovos que possuem em média 53 x 37 cm. E o período de incubação deles dura cerca de 25 dias.

2.Mandarim Branco

Mandarim Branco
Mandarim Branco

O mandarim-branco entra nessa lista com as principais espécies de marrecos como um dos mais exóticos dessa comunidade. Ele é bastante semelhante ao marreco Carolina. E o seu nome em inglês é “mandarim duck”.

A ave é originária do nordeste da China, Japão e sudeste da Rússia. A sua cor é extravagante (multicolorida); e as fêmeas distinguem-se dos machos pelo brilho inferior das penas azuis das suas asas e por uma ligeira brancura dos olhos.

É um animal de tamanho médio, possui um comprimento de até 49 cm e uma envergadura de até 75 cm.

E é uma ave aquática habitante de rios e lagos com vegetação abundante, com uma dieta baseada em sementes, plantas aquáticas, peixes e insetos.

Já o seu ninho é produzido em espaços vazios acima das árvores, onde as fêmeas geralmente colocam de 8 a 12 ovos por ninhada, para um período de incubação de 28 a 30 dias.

Descrição

O macho adulto dessa espécie é um pássaro impressionante e único! Ele possui um singular bico vermelho, um grande crescente branco na parte de cima dos olhos, um rosto avermelhado, além de uma espécie de “bigode”.

O peito do mandarim-branco é roxo com duas listras verticais brancas, e os lados são coloridos com duas “velas” alaranjadas na parte de trás.

O curioso é que a fêmea dessa espécie é semelhante a uma fêmea de pato-carolina, com um anel branco em volta dos olhos e uma fita que segue a partir deles; porém é um animal mais leve, com uma pequena faixa branca na lateral e uma ponta brilhante no bico.

Machos e fêmeas apresentam cristas bastante características; porém são mais visíveis nos machos. E os filhotinhos dessa espécie parecem quase idênticos aos filhotes do pato-carolina, e também muito semelhantes aos patinhos selvagens espalhados pelos mais diversos ecossistemas.

Os patinhos podem ser distinguidos dos selvagens por uma faixa nos olhos que atinge o bico destes últimos; enquanto nos patinhos mandarim ela chega no máximo até a região dos olhos.

Mandarim Branco na Lagoa
Mandarim Branco na Lagoa

Várias mutações no pato mandarim-branco já foram observadas em cativeiro. E embora a origem dessas mutações seja desconhecida, presume-se que a associação contínua de aves relacionadas e reprodução seletiva tenham levado a combinações genéticas recessivas que, por sua vez, levam a condições genéticas radicais – incluindo albinismo.

Distribuição E Habitat

Esse tipo já foi difundido no leste da Ásia, mas as exportações em larga escala e a destruição de habitats florestais reduziram significativamente a população no leste da Rússia e na China para menos de 1.000 pares em cada um desses territórios.

No entanto, acredita-se que o Japão ainda abrigue cerca de 5.000 pares; isso por que populações asiáticas migram constantemente para as planícies do leste da China e do sul do Japão para hibernar.

Alguma variedades dessa espécie geralmente espalham-se a partir de criadouros; e em meados do século XX uma grande população selvagem passou a ser criada na Inglaterra; outras em menor quantidade foram recentemente restabelecidas nos parques de Dublin, na Irlanda; e atualmente cerca de 7.000 indivíduos vivem em outras regiões do continente europeu, especialmente na Grã-Bretanha e na região de Berlim.

Sabe-se, também, que existem populações isoladas nos Estados Unidos e no Canadá.

A cidade de Black Mountain, na Carolina do Norte, por exemplo, possui uma população razoável; e ainda existem várias populações selvagens no Condado de Sonoma, na Califórnia. E o curioso é que essas populações são o resultado de inúmeras fugas de mandarins-brancos com consequente reprodução na natureza selvagem e em cativeiro.

Os habitats preferidos desses pássaros, como áreas de reprodução, são as extremidades densas, espessas e florestas cercadas por rios e lagos; e especialmente em planícies e vales em altitudes de até 1500 m.

Há também casos em que as regiões preferidas para reprodução são as zonas úmidas, áreas inundadas e rios abertos, no inverno. E embora prefiram água doce, esses marrecos também podem ser avistados em processos de reprodução em lagoas e estuários costeiros.

Nos territórios europeus, o mandarim-branco foi introduzido em habitats mais abertos, diferentemente dos seus habitats nativos, geralmente em áreas de cultivo perto de lagos, planícies inundadas e florestas.

Comportamento

Essa espécie de marreco, na natureza, reproduz-se em áreas de florestas densas perto de lagos rasos, pântanos e lagoas. Eles se aninham em espaços próximos a fontes de água e, na primavera, as fêmeas depositam ovos na cavidade de árvores, para que, em abril ou maio, de 9 a 12 ovos sejam incubados.

Embora o macho possa defender a fêmea durante a postura dos ovos (e também durante a eclosão), ele não é responsável por incubá-los; e o mais comum é que eles afastem-se para bem longe antes mesmo das suas eclosões.

Logo após o nascimento dos patinhos, a mamãe retorna ao solo para treiná-los de forma a que possam pular para fora do ninho. E quando todos os patinhos saem da árvore, seguem a mãe para o reservatório mais próximo que possa ser encontrado.

Alimentação

A alimentação dos mandarins-brancos eles conseguem misturando-se ou simplesmente caminhando no solo.

Eles comem principalmente plantas e sementes, especialmente as de Fagus grandifolia ou mastros de faia – uma das suas iguarias preferidas.

Essa espécie também adicionará caracóis, insetos e peixes pequenos à sua dieta. E essa dieta irá variar de acordo com as estações do ano – eles comerão bolotas e grãos no outono e inverno. Na primavera, basicamente insetos, caracóis, peixes e plantas aquáticas. E no verão, vermes, peixes, sapos, moluscos e cobras pequenas.

Durante o dia, eles geralmente alimentam-se ao amanhecer ou ao entardecer, empoleirados nas árvores ou no chão.

Ameaças

A caça ao marreco-mandarim varia de acordo com partes da sua escala. E sabe-se que os visons, lontras, doninhas, corujas, águias e cobras são os seus predadores natos.

No entanto, a maior ameaça aos marrecos-mandarins é a perda de habitat causada por lenhadores; bem como os caçadores que também são uma ameaça constante, especialmente pelo fato de não os reconhecerem facilmente quando estão em pleno voo; o que resulta na morte de muitas dessas aves por acidente quase todos os dias.

Mas a boa notícia é que essa espécie não costuma ser caçada para fins de alimentação, apesar de ainda ser pelos seus aspectos físicos e por uma beleza ornamental que é extremamente valorizada.

Os Patos-Mandarins Na Cultura

Patos-Mandarins Na Cultura
Patos-Mandarins Na Cultura

Essa é uma espécie de marreco repleta de singularidades, como a que diz, por exemplo, que eles são admitidos na cultura chinesa como Yuan-yang, que quer dizer mandarins machos e fêmeas, respectivamente.

Na cultura tradicional chinesa, esses marrecos-mandarins são vistos como casais de união longa, ao contrário de outras espécies. Portanto, eles são considerados símbolos de amor e lealdade no casamento, e são frequentemente encontrados na arte chinesa como símbolos de fidelidade.

Um provérbio chinês referente a casais apaixonados utiliza o marreco-mandarim como um exemplo. E ele diz que dois amantes são como “Dois patos brincando na água”; e por isso o símbolo de um marreco-mandarim também é bastante utilizado em casamentos chineses, já que na tradição desse território milenar eles simbolizam lealdade e felicidade no casamento.

Como as penas dos marrecos-mandarins machos e fêmeas são muito distintas, o yuan-yang é frequentemente usado em cantonês, significando “casal estranho” ou “casal impossível”; como uma mistura de duas espécies diferentes na mesma categoria – algo como, por exemplo, quando, referente à alimentação, ressalta-se as diferenças entre a bebida yuanyang e o arroz frito yuan-yang.

Já para os coreanos, o marreco-mandarim representa paz, lealdade e boas origens. E como os chineses, eles acreditam que esses patos acasalam por toda a vida. E é justamente por esses motivos que os pares de mandarins, chamados “patos do casamento”, são frequentemente distribuídos como presentes de casamento, desempenhando um papel importante nesse tipo de ritual coreano.

3.Carolina Canela

Carolina Canela
Carolina Canela

Nessa lista com as principais espécies e tipos de marrecos, com os seus singulares nomes científicos, fotos e descrições, devemos guardar um espaço especial para essa típica ave aquática, cujo nome científico é Aix sponsa, e criada principalmente para fins decorativos.

A criação dos marrecos-carolina é uma empreitada considerada fácil. O animal nasce em 26 dias e a fêmea põe 10 ovos por ano. E é curioso observar como eles atraem a atenção em hotéis, parques, fazendas, lagos e sítios. E o que os torna tão atraentes para os hóspedes é o fato de serem espécies tão vistosas e chamativas.

Os filhotes de marreco-carolina costumam nascer com uma coloração preto-esverdeada, mas também podem nascer com uma cor cinza-escuro.

E como em outras raças, os machos emitem um som mais suave, enquanto as fêmeas emitem um bem mais forte e estridente; o que permite facilmente identificá-los até mesmo à distância.

Os filhotes de marrecos-carolinas são identificados desde o quarto mês, e muitas vezes nascem negros com garras e bicos pretos. E o curioso é que as fêmeas põem os ovos mas não os nidificam ou chocam, como deveria ser o normal.

O seu habitat preferido são os lagos, rios e pântanos cercados por florestas densas, pequenas ilhas com vegetação rica e crescente e reservatórios de água.

Já com relação à alimentação, a preferência fica com as sementes, nozes, cereais, plantas aquáticas, caracóis, insetos e peixes; uma alimentação que é feita na superfície da água dia e noite, mergulhando a cabeça em águas rasas sempre que necessário.

Em cativeiro, os marrecos-carolina alimentam-se de ração industrial, colocada em pequenas quantidades nas margens dos lagos, para que o pássaro também possa nadar enquanto come.

E o que se diz é que essa é uma ave verdadeiramente magnífica! Que dificilmente pode ser comparada a outras espécies quando o assunto são aves ornamentais para os mais diversos usos e fins.

Uma Espécie E Os Seus Predicados

E ainda com relação à dieta dessas aves, o que especialistas recomendam é tentar ao máximo garantir a sua qualidade durante a administração.

Evitar, por exemplo, que essa ração azede, pois, como qualquer ave aquática, os marrecos-carolina também possuem o hábito de comer e molhar os bicos entre uma porção e outra; já para os filhotes, recomenda-se o cuidado para que as verduras e legumes sejam devidamente cortados em pequenos pedaços.

Como foi dito até aqui, essa ave é uma daquelas com grande potencial para conquistar mercados mundo afora, especialmente pela qualidade das suas penas, consideradas belíssimas; e por ser uma espécie que ocupa pouco espaço em cativeiro.

Eles seriam idênticos aos marrecos-comuns se não fossem de tamanhos tão reduzidos. E para que se tenha uma ideia do que estamos falando, basta saber que os maiores exemplares do gênero não ultrapassam os 25 centímetros.

Eles são, portanto, “versões compactas” dos marrecos-comuns, pertencentes à categoria das miniaturas, segmento que ocupa um lugar de destaque no mercado de pássaros decorativos.

Os filhotinhos de marreco-carolina também possuem outras qualidades que os tornam uma excelente opção para criadores de aves.

A plumagem, por exemplo, apresenta uma coloração variada e chamativa, que embeleza sítios, fazendas e até jardins como poucas aves na natureza.

É um animal fácil de criar e não requer muito espaço. E a beleza dessas aves aquáticas é capaz de empolgar crianças e adultos, que se dizem extasiados diante de tamanha exoticidade e exuberância.

Um dos problemas para os criadores profissionais de marrecos é não perder o padrão da amostra, pois existem várias raças diferentes e com as mais diversas características.

Porém os melhores desempenhos no mercado são mesmo do Carolina e do Mandarin; e nenhum dos dois possui uma cópia que esteja à altura – ambos em três cores diferentes: branco, canela e cinza; e ainda com a capacidade de evolução da sua plumagem para um verde ou um azul singularíssimo.

Uma Espécie Com Grande Valor Comercial

Casal de Carolina Canela
Casal de Carolina Canela

Nessa lista com os principais tipos e espécies de marrecos, com os seus respectivos nomes e fotos, o marreco-carolina entra como um dos que apresentam o maior potencial de comercialização.

E a elegância e o valor comercial dessa e de outras raças da família Anatidae é altíssimo; e não existem dúvidas de que outras espécies de marrecos também possuem alta demanda.

Os pequenos marrecos carolina e cool, por exemplo, são encontrados em exóticos brancos e em tons selvagens, aproximando-se do cinza, embora sejam diferentes da versão anterior; e a maioria dos indivíduos possui sulcos marrons e cinza e uma cabeça mais para o esverdeado.

Trata-se de raças belíssimas, com cerca de 20 centímetros de comprimento, e são as versões mais curtas em miniaturas de marrecos com bicos curtos e corpos meio arredondados.

Esses pequenos são rústicos e bastante resistentes. Pouca ou quase nenhuma necessidade de vermífugos e medicações eles apresentam; isso sem contar o fato de serem resistentes ao frio e à chuva.

E nos viveiros só é necessário cuidar para manter o ninho e o local da comida cobertos; sem necessidade de uma cobertura geral; já que eles podem tranquilamente dormir do lado de fora – recomendando-se apenas e tão somente um local com sombra ou um arbusto para protegê-los do excesso de sol no viveiro.

Ao longo do ano, o pequeno marreco já atingiu a puberdade e a coloração permanente. A estação reprodutiva continua a partir de setembro. E até cerca de uma semana de nascimento, o profissional deverá cortar a ponta de uma das asas dos filhotes para impedir que voem na idade adulta.

Por serem pequenos pássaros, não precisam de muito espaço para viver. Eles só precisam mesmo de uma estrutura como um ninho de argila ou areia, medindo de 1 a 1,5 metros. No entanto, a altura mínima das telas deve ser de 60 centímetros.

Por fim, basta cuidar para que eles possuam um local simples para nidificação, como uma lata vazia de 25 litros, limpa e deixada de forma a permitir que o buraco fique bem visível.

Coloque feno, palha seca ou serragem para mantê-los confortáveis. Como alternativa, o ninho também pode ser feito no solo com um telhado de telha. Lembrando que as raças mandarim e carolina preferem rampas de suspensão para o acesso.

Alimentação, Reprodução E Acasalamento Dos Marrecos-Carolina

Dê aos filhotes a dose inicial de ração recomendada; geralmente a recomendada para filhotes; e mude para uma ração de crescimento após 1 mês.

Aos seis anos de idade, recomenda-se uma ração de postura, a fim de estimular a reprodução. Além disso, forneça-lhes vegetais verdes, exceto alface, que causa diarreia.

O milho é outra opção de suplemento, mas também deve ser oferecido moderadamente para evitar a obesidade nas aves.

Com relação à reprodução, sabe-se que a fêmea põe de 6 a 8 ovos por postura, o que pode ocorrer até três vezes por ano, especialmente a partir do começo da primavera.

Ela se encarrega de chocar os ovos, que deverá ser incubado por cerca de 30 dias. E o curioso é que se esses filhotes forem afastados da mãe, esta já poderá iniciar uma nova ninhada, como uma das principais características observadas nessa espécie.

Já com relação ao acasalamento do marreco-carolina-canela, ele deve ser levado a cabo com bastante critério, a fim de que não haja misturas de cores equivocadas.

E para quem inicia um negócio com esses animais, recomenda-se lidar com apenas alguns indivíduos da mesma raça, para que não haja riscos de alterações genéticas graves.

Ao contrário do marreco-Cayuga, as raças mandarim e Carolina podem ser criadas juntas, já que são consideradas monogâmicas.

4.Marreco Corredor

Marreco Corredor
Marreco Corredor

O marreco-corredor possui origens no leste da Índia. E é considerada uma raça especializada na produção de ovos.

Essa espécie de marreco apresenta-se em 3 tipos: vermelho-amarelado, branco e malhado. E eles possuem um corpo longo e estreito e muito flácido; com peitoral cheio e dedos alaranjados.

É fácil distinguir os machos e as fêmeas do marreco-corredor, pois os primeiros possuem bico amarelado, que torna-se verde-escuro com o passar do tempo; enquanto as fêmeas apresentam manchas verdes (nas variedades vermelho-amarelo e branco).

Os machos dessa espécie costumam pesar 2 kg, enquanto as fêmeas dificilmente ultrapassam 1,8 kg. É uma das melhores raças para criação em cativeiro, com os seus ovos brancos e bem maiores que os das galinhas.

Já com 6 ou 7 semanas eles pesam por volta de 1,2 e 1,4 kg; e o que se diz é que com essa estrutura eles até já podem ser levados para o abate.

Principais Características

Nessa lista com as principais espécies de marrecos, o “Corredor” aparece como um dos que melhor se prestam à produção de ovos; ele desempenha o mesmo papel que algumas das mais apreciadas raças de galinhas quando o assunto é produtividade.

Uma criação razoável de marrecos-corredores pode ser facilmente obtida para uma produção média de 180 ovos por ano (por ave). E esses ovos são um pouco maiores que os ovos de galinha com os quais podem ser misturados, especialmente aqueles usados ​​na indústria de massas alimentícias.

Os marrecos-corredores não são tão vorazes como os cruzamentos de raças maiores, e os ovos produzidos também são mais baratos. Por outro lado, a carne picante é inferior, e tem um uso semelhante ao frango Leghorn descartado.

As fêmeas não costumam chocar os seus ovos; uma tarefa executada por frangos e galinhas utilizados em seu lugar. E na criação artificial, eles desenvolvem-se e reproduzem-se bem, embora sejam animais um pouco mais frágeis que o marreco-pequim, por exemplo.

A variedade “oveira escura”, ao que tudo indica, parece ser a mais enérgica, vigorosa e mais fácil de desenvolver-se do que a “oveira clara”. E em algumas regiões estrangeiras, a segunda variedade é muito apreciada, com a sua plumagem completamente branca, um bico amarelo e olhos em um singular azul-chumbo.

5.Tadorna Paraíso

Tadorna Paraíso
Tadorna Paraíso

O Tadorna Paraíso ( ou Tadorna variegata) é um pato endêmico com as características do ganso da Nova Zelândia. Tadorna é um grupo de pássaros semelhantes a gansos, que pertencem à família Anatidae.

O nome do gênero Tadorna é de origem celta e significa “ave aquática manchada”.

O animal também é conhecido como o pūtangitangi pelos maoris; mas hoje é chamado simplesmente de “Tadorna-paraíso”; um pássaro de caça bastante apreciado em várias partes do mundo.

Tanto os machos quanto as fêmeas possuem plumagem formidável; e os primeiros possuem uma cabeça preta e um corpo listrado (também preto), enquanto as fêmeas possuem uma cabeça branca e um corpo marrom.

Os Tadornas-paraísos costumam viver em pares, roçar gramíneas e ervas daninhas, atacar lavouras, especialmente quando estão no período de troca das penas.

A reprodução dessa espécie de marreco também ocorre de forma bastante singular; ela é baseada numa relação duradoura; ambos, machos e fêmeas, formam casais que duram a vida inteira e defendem seu território com afinco.

Com isso, a reprodução dessa espécie ocorre em uma longa estação de reprodução (entre agosto e dezembro); como é bastante comum para essa variedade de animais.

A maturidade do Tadorna-paraíso ocorre dois anos depois do seu nascimento; eles atingem a maturidade sexual e nidificam em grama alta, buracos nas árvores, galhos de árvores habitáveis ​​(como, por exemplo, em espécies de ciprestes); ou mesmo em troncos e sob madeira podre.

E o tempo médio de incubação desses ovos é de cerca de oito semanas, para a eclosão de cerca de nove por ninhada.

Um Pouco Das Origens Dessa Espécie

Antes dos europeus iniciarem a colonização da Nova Zelândia, os nativos Maoris caçavam o Tadorna-paraíso em bairros protegidos.

A caça ocorria fora da estação de reprodução, durante a qual os pássaros mudavam as suas penas e não podiam voar como de costume.

A caça era proibida durante a época de reprodução. E é justamente esse sistema de proteção e caça seletiva que proporcionava um bom suprimento de alimentos para os nativos.

Na verdade os Tadornas-paraísos eram raros antes da colonização europeia. No entanto, as mudanças de habitats causadas pela transformação das florestas em pastagem, e o suprimento deliberado de alimentos aos reservatórios pelos grupos de caça, causaram um aumento significativo no número desses animais.

 6.Mareca Sibilatrix

Mareca Sibilatrix
Mareca Sibilatrix

Essa lista com as principais espécies de marrecos, com os seus respectivos nomes, fotos e descrições, agora abre um espaço para uma ave da família Anatidae conhecida popularmente como marreca-oveira.

Nessa comunidade, as fêmeas costumam medir entre 43 a 54 cm altura e pesam em média 900 gramas (machos) e 800 gramas (fêmeas).

Eles habitam em lagos, lagoas, pântanos e rios de baixa correnteza. Porém, muitas vezes eles preferem águas profundas; sendo capazes de desenvolver-se, também, em habitats até 1200 metros acima do nível do mar.

A marreca sibilatrix é uma espécie endêmica na América do Sul, e é encontrada com mais facilidade no sul da Argentina e no Chile, na Terra do Fogo. Ela migra para o norte no inverno, chegando ao Uruguai, Paraguai e sul do Brasil; bem como também nas Ilhas Malvinas.

Com relação aos seus processos reprodutivos, pouca coisa se sabe. O que se sabe mesmo é que a fêmea põe de dois a cinco ovos, cujo período de incubação dura cerca de 26 dias.

7.A Marrequinha-Comum (anas Crecca)

Marrequinha-Comum
Marrequinha-Comum

Este é um representante clássico dessa comunidade dos anseriformes. Ele é considerado o menor marreco da Europa, e, como outros membros de sua família, possui um dimorfismo sexual em que os machos são mais coloridos – ruivos, verdes e com cabelos grisalhos – , enquanto as fêmeas são mais amorenadas.

A marrequinha-comum nidifica em latitudes boreais, da Islândia à Escócia, Escandinávia, Finlândia, Polônia e Rússia. E é uma ave migratória, com milhares de indivíduos a deslocarem-se para o sul a fim de passarem o inverno na região do Mediterrâneo.

Esse é um tipo comum de invernada em Portugal em grandes áreas úmidas, como estuários e pântanos.

Mas não confundir com a marrequinha-americana ( a Anas crecca carolinensis); uma variedade considerada distinta por alguns autores, e ainda caracterizada por ser uma habitante acidental dos ecossistemas de Portugal.

8.A Marreca-Pardinha (Anas flavirostris)

Marreca-Pardinha 
Marreca-Pardinha

Essa espécie de marreco entra aqui como uma variedade híbrida da região sul da América do Sul. Essas aves possuem um corpo com cerca de 41,5 cm de comprimento, quase todo ele marrom, com algumas manchas e sulcos mais escuros, peito também manchado, parte superior angular, cauda curta e um bico azul acinzentado com base amarelada.

Também é conhecido sob os nomes assoviadeira, assobiadeira, danadinha, marreca-assobiadeira, marreca-parda-pequena, parda-pequena, entre outras denominações não menos curiosas.

9.A Marreca-Toicinho (Anas bahamensis)

Marreca-Toicinho
Marreca-Toicinho

A marreca-toicinho, em algumas regiões, é também conhecida como paturi – uma das espécies típicas desse gênero Anas. Mas ela também é conhecida pelos nomes paturi-do-mato, marreca-toucinho e arrábio-de-bochechas brancas.

Pode ser encontrada das Antilhas ao Chile, e da Argentina ao Brasil (sul, sudeste e nordeste, basicamente).

E no estado do Paraná (mais especificamente em Curitiba), em setembro de 2004, no bairro do Alto Boqueirão, na cidade de Cavas do Iguaçu, houve um registro de aves dessa espécie em ambiente natural.

Alguns pássaros capturados em Campina Grande, na Paraíba, também possuem uma série de documentações e gravações fotográficas.

E esses pássaros geralmente medem cerca de 37 cm de comprimento, com um dorso marrom pontilhado com bordas pretas e brancas na cabeça e garganta e um bico azul com uma base vermelha. Mas eles também podem apresentar uma coloração básica marrom com bochechas brancas e um bico cinza e vermelho.

O ninho da marreca-toicinho fica sob a vegetação e perto de fontes de água. E quanto à sua alimentação, ela é feita basicamente com plantas aquáticas, sementes, pequenos insetos e artrópodes.

12.Marreco do Cabo (Anas capensis)

O marreco-do-cabo (Anas capensis) é um pássaro que mede entre 44 e 46 centímetros de comprimento, proveniente de áreas úmidas abertas da África Subsaariana.

Embora sejam oportunistas (quase sempre de acordo com os regimes de chuvas), eles não migram; e como muitos marrecos do sul, ambos os sexos são bastante semelhantes.

É muito pálido, e na maioria das vezes cinza, com as costas amarronzadas e um bico rosado.

É um marreco comum, mas raramente é visto em grandes grupos, com exceção de bandos específicos, que geralmente podem conter até 2.000 aves.

Esta espécie alimenta-se basicamente de plantas aquáticas e de pequenas criaturas (invertebrados, crustáceos e anfíbios) obtidas durante as suas investidas em gramíneas, lavouras e pastos; enquanto o seu ninho costuma estar localizado sob a vegetação e perto da água.

Anas Capensis
Anas Capensis

À parte o período de acasalamento, estamos falando de uma espécie tranquila. O macho reprodutor tem uma vocalização bastante singular, enquanto a fêmea apresenta um sibilado fraco e discreto.

13.Marreco De Cabeça Preta

Nessa lista com as principais espécies de marrecos, com os seus respectivos nomes, fotos e singularidades, o marreco-de-cabeça-preta entra como uma daquelas espécies cheias de singularidades.

Cada exemplar geralmente mede entre 35 e 43 centímetros de comprimento. O macho costuma atingir entre 600 e 680 gramas, enquanto a fêmea dificilmente ultrapassa os 720 gramas.

O casal reproduz-se duas vezes por ano; e a fêmea põe dois ovos por ninho; para um período de incubação de cerca de 25 dias.

A diferença entre os sexos é que o macho possui a cabeça e o bico negros, enquanto o queixo é avermelhado.

Marreco De Cabeça Preta
Marreco De Cabeça Preta

14.Marreco Pompom

O marreco-pompom ganhou esse singular apelido devido há um “pompom” que ele possui atrás da cabeça. Os machos são maiores que as fêmeas e possuem duas penas curiosamente voltadas para cima nas suas caudas.

As fêmeas da espécie emitem sons altos. Já os machos, por sua vez, soam em volume mais baixo.

E, por fim, sabe-se que esse pompom que lhes deu o apelido nem sempre está presente – e é o que muitas vezes diferencia os animais de uma mesma ninhada.

Marreco Pompom
Marreco Pompom

Alimentação dos Marrecos

Os pássaro dessa comunidade dos marrecos geralmente alimentam-se de forragens, frutas, farelos, legumes e verduras; e alguns produtores misturam pequenas pedras como alimentos para facilitar a digestão.

É uma boa ideia manter a água afastada dos comedouros, pois os marrecos, como é até bastante comum nessa família, costumam comer e beber água ao mesmo tempo.

Alimentação dos Marrecos
Alimentação dos Marrecos

Criação de Marrecos

Como estamos falando de um pássaro rústico, os marrecos entram naquela categoria das aves que se reproduzem com facilidade. Eles também não precisam de muito espaço; não necessitam de estruturas ou manutenções muito complexas.

Podem ser criados em fazendas, sítios e até em quintais com espaços vazios. No entanto, se o ambiente for uma fazenda grande, um pequeno lago ou reservatório, isso acaba facilitando o aumento da produtividade.

Para construir um viveiro para os seus marrecos acomodarem os seus ninhos, é necessário oferecer-lhes uma área de 1,5 m2 por ave, limitada por uma cerca com 60 cm.

Já em termos de medicina veterinária, sabemos que os marrecos são bastante resistentes a doenças; e as vacinas devem ser administradas apenas em um momento adequado.

Os marrecos também chamam a atenção por apresentarem um caráter todo especial. As fêmeas não estão ligadas aos filhotes; portanto, aqueles que freqüentemente criam marrecos precisam recorrer a incubadoras elétricas, ou mesmo a outros pássaros capazes de chocar os ovos.

As Características Da Sua Reprodução

Os animais dessa espécie tornam-se maduros sexualmente entre 6 e 8 meses de idade; e uma fêmea saudável deve ser capaz de pôr entre 100 e 180 ovos por ano.

O período de incubação desses ovos dura de 28 a 30 dias, especialmente quando incubadoras e outros animais são utilizados para chocá-los adequadamente.

Os marrecos apresentam uma grande diversidade em termos de alimentação e saúde. Eles geralmente alimentam-se de grãos, insetos e outras iguarias. E embora seja algo bastante popular, é muito perigoso alimentar um marreco pequeno com pão, já que é bastante comum que eles morram por sufocamento.

Outra diferença na criação de patos e marrecos, é que os primeiros requerem mais cuidados com relação à saúde. Os patos devem ser monitorados para evitar a gripe aviária, pois são os mais propensos a infecção pelo H5N1.

E por fim, sabe-se que existem mais de 15 raças catalogadas de marrecos. Entre eles: o Carolina, mandarim, Cayuga, Maringá, pompom, Pequim, preto, entre outros. E cada um deles apresenta produtividade e desempenho físico diferente.

O marreco de Pequim, por exemplo, costuma ser o mais indicado para a produção de carne e ovos, pois cresce mais rápido e produz bem mais que os outros. Por isso mesmo são os mais apreciados para o abate, já que uma fêmea dessa espécie é capaz de atingir cerca de 3,6 kg, enquanto o macho 4 kg.

Já quando o assunto são aves ornamentais, o que se diz é que o mandarim é praticamente imbatível! E com as suas belas formas, graça e elegância, é capaz de conferir a um sítio, hotel-fazenda, parques e lagos um aspecto singular e não comparado ao de nenhum outro espaço produzido pelo homem.

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Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mareca_sibilatrix

https://www.tudoaves.com.br/anas-capensis-casal-jovem

https://pt.wikipedia.org/wiki/Marreca-toicinho

https://www.tudoaves.com.br/carolina-canela-casal-jovem

http://www.encantodasaves.com.br/aves.php?c=4&t=pato_mandarim

http://criareplantar.com.br/pecuaria/lerTexto.php?categoria=102&id=225

http://www.sitiopadilha.com.br/ave/164/marreco-neta-rufina

https://www.afe.com.br/artigos/saiba-a-diferenca-entre-pato-ganso-marreco-e-cisne

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