Uma brincadeira muito comum que existe entre o ser humano e o cachorro é fazer o animal se fingir de morto. Para que os animais aprendam esse truque, é preciso treiná-los em relação aos comandos simples de obediência (“senta”, “deita”, entre outros). Ensinar esses comandos pode tornar a relação do ser humano com o cachorro muito mais simples.
Antes de tudo, lembre-se de dar um prêmio para o seu cachorro a cada vez que ele obedecer a sua ordem. A melhor opção é o biscoito canino ou algum outro petisco que ele goste.
Um bom momento para treinar o cachorro é um pouco antes da refeição dele, pois isso fará o animal associar o trabalho a um momento de recompensa. Isso sem falar que o interesse do cachorro pelo treinamento irá aumentar.
Passo a Passo
Antes de começar o treinamento, lembre-se de esconder bem o petisco e não deixar o cachorro perceber o que você tem em mãos. No momento em que estiver pedindo para o seu cachorro executar o comando, fique ajoelhado em frente a ele. Veja os passos do treinamento:
- Deite o cão;
- Depois de esperar alguns segundos, veja se ele está relaxado e ponha a mão que estiver sem o petisco em cima da barriga do animal;
- Depois disso, faça com que as pernas do cachorro fiquem esticadas;
- Assim que o cão estiver na posição desejada, espere alguns segundos e diga o comando “morto”. Se ele te obedecer, recompense-o com o petisco.
Se, por acaso, o cachorro não entender o que você pediu e deitar em outra posição, tente mostrar na prática aquilo que você quer. Deite ao lado do cachorro e demonstre para o animal o modo que ele deve se deitar. Entretanto, a tendência é que isso não seja necessário.
Para que o cachorro entenda bem esse truque, é preciso repetir esse processo várias vezes. Assim que notar que o cachorro está fazendo o truque com facilidade, encoste uma das mãos na barriga do cachorro ao invés de virá-lo de lado. Faça esse movimento aos poucos.
De forma gradativa, aumente o tempo de espera do cão pela recompensa. Seja constante com treinamento, pois vai chegar uma hora em que você simplesmente dirá o comando “morto” e cão responderá automaticamente. Ou seja, ele ficará com as patas esticadas e encostará a cabeça no chão.
Existem cães que são muito ansiosos e vivem tentando antecipar o comando de seus donos. Isso faz com que eles fiquem na posição “morto” antes mesmo de você falar qualquer coisa. A melhor coisa para se fazer nessa situação é prolongar o tempo do cachorro naquela posição utilizando o comando “fica”.
Treine o comando “morto” algumas vezes e faça isso de forma repetida e prolongada, assim, o cão ficará nessa posição por mais tempo. O treino repetitivo de comandos é uma boa ferramenta para controlar a ansiedade de um cachorro.
Se, por acaso, o cachorro cometer erros consecutivamente ao receber o comando “morto”, talvez seja melhor parar o treinamento de forma temporária. Provavelmente, o cão está com alguma dificuldade para entender o passo a passo do treino. No entanto, antes de parar um treinamento, tente repetir um ou dois passos dele até obter um resultado positivo. Depois disso, recompense o cão e encerre o treino.
Agrados e Brincadeiras
Um bom modo de agradar o seu cachorro é lhe fazer elogios a cada momento em que ele obedecer ao comando “morto”. Isso também vale para quando você utilizar as palavras “deita” e “senta”.
Assim que o cachorro executar o comando de forma perfeita, será possível deixar tudo ainda mais engraçado e divertido. Uma boa ideia para melhorar esse truque é fingir que vai atirar no cachorro usando uma das mãos. No momento em que o cachorro ouvir “bang”, ele cairá no chão se fingindo de morto. Vale lembrar que, mentalmente, os cachorros se cansam muito rápido quando o assunto é aprender alguma coisa. Portanto, não o treine por mais de 15 minutos.
Sobre o Cão
Conhecido popularmente como cachorro no Brasil, o cão é um mamífero que faz parte da família dos canídeos. Parente dos lobos, ele é o mais antigo animal a ser domesticado pelo ser humano. Alguns estudiosos afirmam que a ascendência desse animal está ligada ao lobo cinzento e que ele surgiu na Ásia há mais de 100 mil anos.
Com o passar dos séculos, o ser humano foi selecionando os cachorros que ele achou mais útil e levou em conta coisas como habilidade, aparência física e algum tipo de comportamento. Cientificamente, o cão é chamado de Canis lupus familiaris.
Por causa da intervenção humana, surgiu uma infinidade de raças caninas, muitas delas com variações nos tons de seus pelos e em seus portes físicos. Os cães podem variar tanto que, muitas vezes, apresentam diferenças físicas dentro da mesma raça. O popular termo brasileiro “vira-lata” é utilizado para definir cães que não têm uma raça definida. Esse termo também vale para cães cujas raças foram misturadas.
Os cães costumam viver entre 10 e 20 anos e, por serem animais sociais, enxergam os humanos que cuidam deles como “chefes da matilha”. O cão possui excelente olfato e audição, caça muito bem e é muito veloz. Outras boas características desse animal são sua doçura, gentileza e inteligência. Eles também possuem boa capacidade para aprender.
Os cães podem ser ensinados a fazer um vasto número de tarefas. Eles podem caçar, proteger ou até mesmo vigiar um determinado local. Normalmente, eles pegam as mesmas doenças que o ser humano, como resfriado, mal de Alzheimer e depressão. Quando envelhecem, os cães adquirem problemas na visão, na audição e sofrem com alterações em seu humor.
Amigo Fiel
Por causa de sua fidelidade ao dono, esse animal é conhecido pela célebre frase: “O cão é o melhor amigo do homem”. Não existe nenhuma amizade tão forte e leal entre raças distintas quanto a do cachorro com o ser humano. Essa amizade é tão popular que, em muitos momentos, a ficção e a literatura resolvem abordar este tema. Personagens como Pluto e Scooby-Doo fazem parte da cultura popular.
Existem alguns cachorros que ficaram bem famosos por conta de suas ações. Por exemplo, no dia 3 de novembro de 1957, a cadela russa Laika foi o primeiro ser vivo a participar de uma missão no espaço.
Outro cão bem famoso é o japonês Hachiko, que, mesmo após a morte de seu dono, ia diariamente até a estação de trem onde eles se encontravam. Após quase 10 anos de vigília, Hachiko faleceu em 1935. Como forma de homenagem, a estação de Shibuya tem uma estátua de Hachiko.