O dia a dia e as características dos coiotes selvagens costumam ser analisados por meio de fotos e descrições dos seus habitats naturais, e a conclusão é a de que trata-se de uma espécie de hábitos solitários, com olfato e audição privilegiadíssimos, além de possuírem uma característica bastante particular: a fácil adaptabilidade ao convívio urbano.
Estes animais pertencem à nossa tão íntima e conhecida família Canídea. Eles costumam medir entre 90cm e 1m, pesam entre 8 e 15kg, possuem uma pelagem vigorosa, cauda também bastante peluda, rosto afilado, nariz comprido, entre outras características tão marcantes em praticamente todas as espécies dessa imensa comunidade.
A sua coloração varia entre o cinza e o castanho-claro, com tons mais avermelhados no ventre, pernas e cauda.
Eles são bastante velozes e podem ser diferenciados dos chacais, lobos e raposas pelos seus tamanhos – são menores do que os dois primeiros e maiores do que as segundas.
Os coiotes dão preferência a um ambiente desértico, montanhoso, rústico e desolado, como o das fascinantes regiões do noroeste dos Estados Unidos.
Nestes lugares, eles caçam de forma solitária, munidos de visão, olfato e audição excepcionais, além de uma grande resistência aos períodos de escassez, que até já tornou-se lendária em muitas regiões da América do Norte, o seu habitat natural.
Como Fotos e Descrições Caracterizam os Coiotes Selvagens?
Como dissemos, os coiotes selvagens caracterizam-se por habitarem, exclusivamente, a América do Norte e Central, em longos trechos desérticos e desolados do oeste dos Estados Unidos e do Canadá, além do norte do México.
Nessas regiões eles caçam, de forma solitária, diversas espécies de aves, marmotas, texugos, o esperto Microtus ochrogaster, além de veados, alces, lebres, peixes, sementes, frutas; e até mesmo matéria em decomposição pode servir de iguaria para eles, principalmente em épocas difíceis.
Por ser uma espécie facilmente adaptável ao ambiente urbano, é muito comum observar coiotes à caça de ratos, galinhas, bezerros, gansos, entre outros animais domésticos; o que os torna “personas non gratas” nas vizinhanças, especialmente para os criadores, com os quais protagonizam embates históricos.
Os coiotes geram filhotes uma vez por ano, geralmente durante o verão, quando chega a hora de procurar covas, tocas e escavações onde, após um período de gestação em torno de 63 dias, a fêmea possa dar à luz entre 4 e 7 filhotes.
Após 2 ou 3 meses de vida, eles serão considerados independentes, e após 24 meses, adultos. É quando então afastam-se da família para assumirem o típico hábito de animais solitários.
Estudos, compartilhamento de fotos e descrições das características dos coiotes selvagens apontam que eles também correm riscos de extinção, muito por conta da caça predatória e da diminuição das suas principais presas, que são cada vez menos comuns no seu habitat natural.
Compartilhamento de Fotos e de Estudos Confirmam a Característica de Sociabilidade dos Coiotes Selvagens.
A cena tem sido bastante comum em algumas regiões dos EUA. Um coiote, sombrio e solitário, perambula pelas ruínas de um prédio abandonado ou por um imenso terreno desabitado, como se até fora uma espécie de cão de estimação, que por algum motivo tenha sido abandonado pela sua família.
Na verdade, é um coiote! Uma espécie tipicamente selvagem, afeita ao ambiente silencioso e desértico de uma planície do Nevada ou de uma região montanhosa do Arizona, só que agora cada vez mais inserida no agitado e conturbado ambiente urbano das grandes cidades.
De acordo com especialistas, pode estar ocorrendo um fato surpreendente! Os coiotes não estariam exatamente deslocados, e sim adaptando-se, lentamente, a um convívio urbano.
Essa é uma conclusão do biólogo da Universidade do Estado de Ohio, Stanley Gerth, que há anos vem estudando essa movimentação dos coiotes – do ambiente selvagem para o ambiente urbano, especialmente na cidade de Chicago –, e que se diz surpreso com a quantidade de animais que podem ser vistos perambulando, aqui e ali, em um ambiente aparentemente oposto ao de sua origem
São centenas de indivíduos, em plena efervescência de uma grande cidade, mas que, para alívio da população, não representam um risco iminente às suas integridades físicas.
Isso porque uma outra característica suficientemente analisada por meio de pesquisas e de fotos do habitat natural dos coiotes selvagens, é justamente o pavor natural que eles têm dos humanos, a ponto de preferirem uma boa fuga no lugar de um embate direto com os homens.
As investigações caminham para a conclusão de que a degradação do habitat natural dos coiotes selvagens talvez seja a principal causa de tal aproximação dessa espécie com o ambiente urbano.
E que por isso já até vem sendo alvo das atuais pesquisas no ramo da engenharia genética, que enxergam na clonagem desse animal uma saída para os riscos da sua completa extinção.
A Beleza de Uma Espécie Rara!
Foi nos arredores de Point Reyes National Seashore, na Califórnia, que o fotógrafo Daniel Dietrich registrou uma das imagens mais marcantes da sua carreira.
O animal fugia dele, bem ali, na beira da estrada que passava na região, mas, ao olhar para trás, uma supresa: um par de olhos azuis, totalmente incomuns para aquela espécie, era a prova de que eles estavam diante de um verdadeiro fenômeno da natureza.
De acordo com estudiosos dessa espécie, a coloração dos olhos de um coiote apresenta-se entre o amarelo-ouro e o dourado; uma cor que eles adquirem logo quando completam 45 dias de vida, deixando para trás esse tom levemente azulado, só encontrado nos filhotes.
Olhos azuis em coiotes selvagens adultos são totalmente incomuns, apesar de não o serem nos cães, por exemplo. Mas esse é o resultado de milhares e milhares de anos de manipulação genética, que acabou por presentear-nos com as mais singulares e exóticas raças de cães dentro dessa exuberante família Canídae.
As fotos tiradas daquele coiote selvagem, com essa singular característica, vem correndo o mundo. E em todo o mundo, diversos especialistas têm se dedicado a explicar o fenômeno, oferecendo as mais originais possibilidades, como a de possíveis mutações genéticas, hibridização com cães ou lobos, uma provável subespécie até então desconhecida, entre outras possibilidades.
No entanto, a primeira possibilidade (a da mutação genética) é a que vem sendo mais aceita, especialmente pelo fato de que a cor dos olhos de um ser vivo depende de um número infinitamente menor de genes.
O que os pesquisadores esperam é que tais fenômenos contribuam para tornar esses animais, digamos, mais apreciados pelos indivíduos.
Pois, de acordo com números oficiais, cerca de 400 mil exemplares de coiotes selvagens são mortos por ano nos EUA, muito por conta da caça predatória, infelizmente facilitada pelo fato de essa ser uma espécie não amparada pela legislação americana que protege a fauna silvestre do país.
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