Cachorro Pega Varíola do Macaco?

Hoje vamos falar um pouco sobre a varíola dos macacos que tanto se fala atualmente, o vírus é chamado de monkeypox e tem preocupado a todos. É uma doença do tipo viral, os sintomas são muito parecidos com a varíola humana, mas a boa notícia é que é menos grave que ela. De acordo com a OMS o período de incubação ainda não é exato, mas pode ir de cinco a até vinte e um dias.

Para se contaminar com esse vírus é necessário ter contato com as feridas de alguém contaminado, fluidos biológicos, através de spray de gotículas em tosse ou espirro ou o contato com roupas pessoais de alguém doente. Atualmente a maior parte dos casos positivos se dá com pessoas que tiveram contato muito próximo de alguém doente, especialmente durante o sexo.

Por este motivo é recomendado que evite contato muito próximo com pessoas que apresentam os sintomas. Caso esteja com uma pessoa infectada em casa utilize máscaras.

Cachorro Pega Varíola do Macaco?

Essa tem sido a maior dúvida atualmente, mas a resposta é sim, nós humanos doentes podemos contaminar nossos cães. Por este motivo é necessário se isolar deles quando apresentar os sintomas

Isso porque recentemente ocorreu na França onde o cão de um tutor contaminado apresentou sintomas da doença. A recomendação então é que mantenham seus animais seguros para que não se contaminem.

Um caso no Brasil também foi confirmado, o mesmo ocorreu na cidade de Juiz de Fora – MG onde um cão de apenas 5 meses apresentou os sintomas da doença depois de seu tutor apresentar os sintomas.

Então podemos dizer que cães infectados já é uma realidade.

Infelizmente esse já era um perigo previsto por médicos, e desde então já era recomendado que pessoas contaminadas não tivessem contato com seus pets, mas tudo ainda parece distante, somente agora foram registrados casos confirmados

Um risco real que estamos correndo é que o vírus sofre mutação, pois isso pode acontecer depois que o vírus circula de uma espécie para outra. É muito importante agora que qualquer material descartado seja corretamente destinado, pois se isso não acontecer podemos contaminar outras espécies de animais.

Apesar dos nossos pets não oferecerem um grande perigo na rapidez de contaminação, isso pode acontecer em outras espécies como roedores que são muitos e é quase impossível de controlar.

O nome da doença foi dado no ano de 1958 quando o vírus foi identificado em primatas na Dinamarca naquele período, mas outros animais podem se contaminar.

Muita gente tem confundido o atual problema com a varíola humana que é muito mais nociva e graças a Deus foi erradicada no ano de 1980. O vírus atual surgiu em 1970, tem vacina e não é tão perigosa.

É sabido que os animais contaminados podem sim transmitir o vírus para o homem, mas não é isso que vem acontecendo, a disseminação atual tem acontecido de humano para humano.

No mundo desde o início de 2022 os casos já ultrapassam 35 mil contaminados, por isso é considerada uma emergência sanitária no mundo. Até hoje 12 mortes já foram registradas, no nosso país uma morte foi confirmada.

Sintomas da Varíola dos Macacos no Homem

Os sintomas atuais relatados pelos contaminados são lesões na pele, especialmente no genital, ínguas em algumas partes do corpo, febre, dores por todo corpo, cefaleia, calafrios e indisposição.

Sintomas da Varíola dos Macacos Nos Cachorros

Os sintomas nos cães mais notados são as erupções na pele, que acabam ficando mais feias pelo fato de se coçar constantemente piorando as lesões. Mas não existe relato de falta de apetite ou alteração na urina e nas fezes.

Tratamento da Varíola dos Macacos nos Cachorros

O primeiro passo é entrar em contato com uma médico veterinário, prefira inicialmente o contato on line ou por telefone para evitar mais a propagação do vírus.

O tratamento que vem sendo utilizado nesses animais é a indicação de shampoos e loções que ajudam no alívio das lesões de pele, além de alguns corticóides que podem ajudar. Os banhos têm sido indicados a cada 5 dias com os produtos prescritos.

O tutor responsável deve cuidar se utilizando de luvas e máscaras para qualquer tipo de contato, inclusive com os objetos do animal.

Envie fotos da evolução do animal para que o profissional possa acompanhar e ver se existe melhora ou se precisa modificar o tratamento.

Prevenção

Sabemos que a prevenção é o maior remédio, por isso, caso você tenha qualquer suspeita de estar contaminado, não tenha contato com seu pet.

Peça que alguém leve o animal para ser cuidado longe dali, ou se não for possível limite os acessos dele até você, mantenha em um local seguro até que você esteja 100% recuperado. Você é considerado curado depois que as casquinhas das lesões tiverem caído.

Nunca coloque o cão para dormir na mesma cama que você, aliás nem no mesmo quarto, o contato deve ser nulo, inclusive com suas roupas pessoais e objetos.

Os cuidados incluem ficar realmente longe do pet, usando máscaras e luvas em casa, não brinque com seu animal e nem acaricie, sabemos que é difícil, mas é necessário.

Atenção – Informações Importantes

• Nunca dê banho no seu pet se utilizando de produtos como álcool ou desinfetante, isso não vai salvar o animal, pelo contrário você pode matar seu pet.
• Jamais abandone ou mate animais apenas por ele estar infectado ou ser possível que se contamine, não é motivo para isso.
• Ao contrário disso cuide da limpeza do local onde ele dorme, dos seus brinquedos e objetos.
• Se perceber qualquer sintoma suspeito da doença no seu pet, como as erupções na pele dele, entre em contato o mais rápido possível com uma médico veterinário para que as providências sejam tomadas rapidamente.
• Se você se cuidar e cuidar bem do seu pet, vamos juntos vencer essa doença, e melhor ainda evitar que ela contamine outras espécies de animais, o que poderia ser uma complicação.