Praticamente todo lugar da Terra é habitado por algum ser vido, seja em grandes e secos desertos de areai, seja no frio extremo da Antártida. Portanto, nada mais comum do que encontrar vida, especialmente, onde tenha água, como é o caso dos lagos, que são repletos de criaturas muito interessantes.
Vamos saber um pouco a respeito deles?
Habitat dos Lagos
Os espelhos de água doce (também chamados de ecossistemas lacustres) podem ser habitats temporários ou permanentes de diversas espécies de animais. Vai depender bastante da época do ano, e da fase da vida desses seres vivos.
Na prática, os lagos (e as lagoas também) são depósitos ou de água proveniente de chuvas, ou do derretimento das montanhas no período do verão. Geologicamente falando, a existência dos lagos em si é algo bastante recente, surgidos por meio das mudanças que o nosso planeta passou em anos mais recentes.
Os animais que vivem ali de maneira temporária, geralmente, estão lá para se reproduzirem e depositar os seus ovos, já que se tratam de locais mais seguros do que em meio a florestas ou em águas mais agitadas.
Trata-se, portanto, de um ambiente riquíssimo em termos de fauna, comportando desde anfíbios, passando por répteis, peixes e aves dos mais variados tipos. E é o que mostraremos a seguir, com alguns dos animais mais interessantes que vivem em lagos.
Salamandra Aquática
Esses animais peculiares são anfíbios que, inclusive, são bem requisitados como “animais de estimação (vejam só!), em especial, as da espécie mexicana. A aparência lambra a de um desenho animado bem simpático. As salamandras aquáticas possuem cabeça chata, alimentando-se de pequenos crustáceos, larvas e até moscas d’água. Habita, geralmente, os lagos do Canadá e dos EUA.
Tartaruga Pintada
Localizada nas águas doces da América do Norte, essa espécie de tartaruga tem uma alimentação onívora bem variada. Assim como a salamandra aquática, esse réptil também é criado como mascote por muitas pessoas, até pela sua grande expectativa de vida, que pode ultrapassar os 40 anos. O olfato e a visão dessas tartarugas são muito bem desenvolvidos.
Flamingo
Existem, no total, três espécies de flamingos. Habitam na América e na Europa, e mesmo preferindo viver em águas salgadas, pode, ocasionalmente, aparecer em lagos. Afinal, essa ave precisa de águas rasas para poderem construir seus ninhos com maior tranquilidade. Suas longas pernas podem ter até 1 m de altura, e seu bico é bastante curvado, justamente para cavar e encontrar comida na parte mais rasa de onde vivem.
Libélula
A extravagante libélula (que não por acaso, em inglês, é chamada de “dragão voador”) é um inseto que não vive no lago a todo instante, mas que vive em suas proximidades, pois é ali que encontra comida em abundância. Os lagos também são lugares bastante adequados para a postura dos seus ovos. A alimentação delas se resume a moscas, mosquitos e traças em geral. Não à toa, assim como os sapos, as libélulas são ótimas para controlar pragas de certos tipos de insetos.
Pato
Boa parte das subespécies dessa ave vive em lagos, bem como os seus parentes mais próximos, que são os cisnes e gansos. As cores e tamanhos deles variam bastante, e a sua alimentação é à base de insetos, moluscos e pequenos peixes. Como curiosidade, eles produzem uma espécie de óleo que, além de fazer com que não molhem as suas penas, serve para a construção de seus ninhos à beira dos lagos.
Rã
Um dos anfíbios com maior variedade de espécies, sem dúvida, a rã passa boa parte da sua vida ou dentro d’água, ou bem próximo a ela. A depender do tipo de rã, esse é um animal que varia muito de tamanho (de alguns milímetros para vários centímetros). Vivendo em quase toda a Terra, você só não vai encontrar rãs em áreas desérticas, nem nos círculos polares. Sua alimentação, assim como a dos sapos, é essencialmente carnívora, sendo à base de insetos, vermes e outros pequenos animais.
Sapo
E, claro, se as rãs vivem em lagos, obviamente que os seus parentes próximos (os sapos) também vivem. Até porque lago é sinônimo de libélulas e outros insetos, fazendo do lugar um verdadeiro banquete para esses anfíbios. Seus corpos são geralmente robustos, cujas patas traseiras são bem desenvolvidas, com o intuito de pularem o mais alto que puderem para pegar as suas presas. A sua característica mais marcante é, sem dúvida, a enorme língua, que se estica para grudar em sua comida.
Garça
Assim como os flamingos e patos, a garça é outra ave que se dá muito bem nesse tipo de ambiente. São cerca de 60 subespécies de garças espalhadas pelo mundo. Possui hábitos solitários na maior parte das vezes, porém, é comum que se reúnam em grupos na época do acasalamento. Pode chegar a 85 cm de altura, e a sua plumagem varia de acordo com a época do ano.
Carpa
Esse belíssimo peixe aqui é originários de grandes lagos e rios da Ásia, da Europa e da África. As populações selvagens desse animal correm risco de extinção, ao passo que são peixes muito usados para aquários ornamentais. É ovíparo, alimentando-se basicamente de vegetais e outras substâncias similares.
Piranha
Aqui, temos um peixe que não se deve brincar de jeito nenhum! Extremamente agressivo quando se trata de se alimentar, as piranhas vivem em lagos e rios da América do Sul, e são bastante ágeis, sendo capazes de destroçar um único pedaço de carne em questão de segundos. A maior parte das espécies pesa em torno de 250 g, e mede por volta de 25 cm. De fato, sozinha é pequena, mas num cardume, faz um enorme estrago!
Ganso
Há no mundo uma variedade com mais de 40 espécies de gansos. Eles habitam regiões de climas temperados (como alguns lagos encontrados no Canadá, por exemplo, onde são “símbolo nacional” do país) No Egito Antigo, esses animais eram domesticados para a obtenção de carne e de penas para serem usadas em flechas. Hoje em dia, muitos gansos domésticos são criados para serem uma espécie de “cães de guarda”, devido ao senso territorial muito forte.