Vamos falar de alguns animais marinhos cujos nomes científicos começam com a letra S. São muitos, mais de 50 espécies pelo menos. Por isso, restringiremos esse artigo a apenas alguns principais.
Salminus Brasiliensis
Começamos com o famoso peixe dourado. Um peixe de água doce de grande porte, predador caraciforme encontrado na região central e centro-sul da América do Sul. Apesar de ter salminus em seu nome, o dourado não está relacionado a nenhuma espécie de salmão, nem aos peixes de água salgada também chamados de dourado. É muito popular entre os pescadores recreativos e suporta grandes pescarias comerciais.
Salpa Maggiore
Achei legal falar desses animais tunicados pelágicos aqui porque é possível que encontre algum desse em praias brasileiras nesse verão e não deve ter medo, muito menos maltratar. São inofensivos, não são águas vivas e sua aparência gelatinosa translúcida é, sem dúvida, muito impressionante. Teoricamente, esse é o espécie mais visto pela orla oceânica do Brasil, mas há diversas espécies pertencentes a família salpidae.
Schroederichthys Chilensis
Esse nome esquisito aí refere-se a um gênero de tubarões pequenos, menores que um metro (embora um desse gênero comum nos mares da China parece atingir comprimentos acima de três metros). São habitantes de águas profundas, superiores a 80 metros de profundidade. Esse mencionado são habitantes dos mares rochosos do Peru e Chile e medem cerca de 60 a 80 centímetros em média.
Scorpaena Brasiliensis
Esse gênero é conhecido como peixes escorpiões por suas aparência um tanto quanto característica. A espécie que mencionamos é típica do Atlântico Ocidental, incluindo os mares brasileiros como o próprio nome científico já sugere. São peixes muito utilizados em aquários por causa exatamente dessa aparência exótica.
Scorpaenopsis Diabolus
Já esse gênero também são considerados peixes escorpiões, muito comuns nos oceanos índico e pacífico. Em geral são parecidos com os chamados peixes pedras, pois também usa desse artifício de camuflagem para capturar suas presas. Também costumam ser venenosos e infligir feridas dolorosas a quem tentar capturá-lo com a mão. Essa espécie aqui, por exemplo, exibe bio fluorescência, isto é, quando iluminado por luz azul ou ultravioleta, ele reemite como vermelho, e aparece de maneira diferente do que sob iluminação de luz branca.
Scyliorhinus Retifer
Essa é uma espécie pertencente a uma família de pequenos tubarões conhecidas por suas manchas ou listras características. O scyliorhinus retifer é comum no Golfo do México e no Caribe e o barato desse é que possui propriedades bio fluorescentes.
Sebastes Mentella
Esse gênero parece ser conhecido no Brasil como cantarilho. Vive em concentrações relativamente altas no Atlântico Norte. Esse peixe chegou a ser incluído pelo Greenpeace International em sua lista vermelha de frutos do mar. A lista vermelha de frutos do mar do Greenpeace International é uma lista de peixes que são comumente vendidos em todo o mundo, e que têm um alto risco de serem provenientes de pescarias não sustentáveis.
Sépia Apama e Sépia Latimanus
Também conhecidos como chocos, sépias são moluscos cefalópodes geralmente capazes de se camuflar e com cores impressionantes. Esses dois específicos são nativos dos mares indo-pacíficos e são considerados os dois maiores do gênero, podendo atingir 50 centímetros de comprimento ou mais. Usando células conhecidas como cromatóforos, os chocos podem exibir espetáculos, mudando de cor em um instante.
Sepiola Atlantica
Sepiola é um gênero de lula de cauda curta que compreende cerca de 15 espécies. Há poucas imagens e informações sobre essas espécies habitantes de mares profundos, geralmente abaixo de 100 metros. Esse é nativo do nordeste do Oceano Atlântico e do Mar Mediterrâneo.
Somniosus Microcephalus
Conhecido como o tubarão da Groenlândia. A distribuição desta espécie é principalmente restrita às águas do Oceano Atlântico Norte e do Oceano Ártico. Ele tem a mais longa vida útil conhecida de todas as espécies de vertebrados (estimada entre 300 e 500 anos) e está entre as maiores espécies existentes de tubarão.
Sphyraena Barracuda
Como o nome já diz, é o peixe barracuda, e dos grandes. Há espécies que podem ultrapassar os dois metros. Essas barracudas gigantes podem ser encontradas em oceanos subtropicais ao redor do mundo. Se você for fã de desenhos como eu, talvez se lembre que uma barracuda dessa aparece no desenho ‘Procurando Nemo’…
Sphyrna Mokarran
Esse é um dos tipos conhecidos de tubarão martelo. Desse gênero existem cerca de nove espécies, sendo este considerado o maior do gênero podendo atingir comprimentos superior a seis metros. Esse gênero de tubarões martelo costumam nadar em aglomerações de dezenas e são considerados perigosos mais não agressivos com humanos. Todos do gênero parecem nadar em águas brasileiras.
Squalus Bahiensis e Squalus Lobularis
O gênero inclui pequenos tubarões ou cações, caracterizados por espinhas de barbatana dorsal lisas, típicos esporões. Esses dois espécies são os mais conhecidos por nadar em águas brasileiras. Mas também já foi documentado por aqui o squalus quasimodo. Atualmente, 29 espécies reconhecidas são colocadas neste gênero.
Squatina Squatina
Também conhecido como tubarão anjo, tem uma forma achatada com barbatanas peitorais e pélvicas alargadas, dando-lhe uma semelhança superficial com uma arraia. Estes tubarões já foram amplamente difundidos nas águas costeiras do nordeste do Oceano Atlântico, mas atualmente está criticamente ameaçado de extinção.
Stegostoma Fasciatum
O tubarão zebra. Dócil e lento, os tubarões-zebra não são perigosos para os seres humanos e podem ser facilmente abordados debaixo d’água. Muitos tubarões zebra em locais de mergulho se acostumaram com a presença de seres humanos, tomando comida das mãos dos mergulhadores e permitindo-se ser tocado. O tubarão zebra se adapta bem ao cativeiro e é exibido por vários aquários públicos em todo o mundo.
Stenella Coeruleoalba
Das cinco espécies desse gênero, praticamente todas podem ser encontradas nos mares de nossa costa brasileira, principalmente este aqui, o conhecido como golfinho riscado. Esse golfinho se destaca de outros da espécie justo pela coloração. A parte de baixo é azul, branca ou rosa. Uma ou duas faixas pretas circulam os olhos e depois correm pelas costas até o flipper.
Steno Bredanensis
Outro golfinho que costuma nadar também em mares brasileiros. Único no gênero, e possui esse nome em referência a seu bico estreito, uma característica diagnóstica da espécie.
Vamos parar por aqui. Como dito no início, animais marinhos cujos nomes científicos começam com a letra S possui uma extensa lista e não chegamos nem na metade. Comenta aí pedindo mais e talvez façamos um segundo artigo trazendo ainda outros dessa lista, cada um tão impressionante quanto o outro.