Existem animais marinhos com a letra l pertencentes às mais diversas famílias e gêneros. Existem crustáceos, mustelídeos, peixes, celenterados, esponjas, entre vários outros, que ajudam a formar inúmeras comunidades que espalham-se ao redor do mundo.
Esses animais conseguem sobreviver embaixo d’água graças a um curioso mecanismo anatômico conhecido como brânquias, que, diferentemente dos pulmões, são adaptadas para tais condições.
Já outros indivíduos (as variedades de répteis, mustelídeos, anfíbios, entre outros) possuem em seus músculos uma substância conhecida como mioglobina, que lhes permite acumular grandes quantidades de oxigênio, e, com isso, suportar, com maior facilidade, até 2 horas embaixo d’água.
Esses animais marinhos com a letra l fazem parte de uma comunidade que, de acordo com pesquisas recentes, possui o impressionante número de 2,5 milhões de espécies, sendo que apenas 250 mil são conhecidas, descritas e devidamente catalogadas, enquanto o restante (quase 90%) representa ainda um grandioso misterioso – insondável enigmático – a desenvolver-se nas profundezas dos mares e oceanos espalhados pelos quatro cantos da terra.
São variedades de micro-organismos, zooplanctons, fitoplanctons, entre outras espécies quase impossíveis de serem descritas, dadas as dificuldades de encontrá-las em profundidades que ultrapassam os 11.000 m – uma região considerada quase como um planeta à parte, até mesmo no que diz respeito às condições ali existentes para a sobrevivência de espécies animais e vegetais.
Segue portanto, uma lista com algumas das mais conhecidas e originais espécies de animais marinhos com a letra l. Espécies que, como é típico dos animais que vivem nas profundezas das águas marinhas, possuem características inigualáveis no Reino Animal.
1.Lampreia
“O peixe que matou o rei”. É assim que a lampreia é conhecida em muitas regiões da Europa, graças a uma lenda que diz que ela, supostamente, teria sido a responsável pela morte do rei Henrique I, em meados do séc. XII, por não ter sido suficientemente prudente na hora de degustar a iguaria.Lendas à parte, o que se sabe é que essas espécies são conhecidas por fazerem uma verdadeira limpeza nas profundezas dos rios, alimentando-se de diversas espécies de micro-organismos e vegetais marinhos.
Além disso, a sua incrível capacidade de regenerar-se após um trauma, vem chamando a atenção da comunidade científica, que já vê nessas espécies uma esperança para o tratamento de diversos tipos de lesões cervicais.
Esse é outro animal marinho com a letra l, pertencente à família Petromuzontidae, típica de água doce, e que apresenta um formato de enguia com ventosas que fazem as vezes de boca.
2.Leão Marinho
Talvez por serem bastante comuns nas distantes e paradisíacas ilhas ao redor do mundo, essas espécies semiaquáticas, afeitas a uma dieta à base de peixes e moluscos, e que possuem características físicas que lhe garantem o apelido de “leões”, sejam consideradas algumas das mais envoltas em mistérios e singularidades na natureza.Mas esses animais vivem um drama! Quase extintos no início dos anos 50 (devido à caça predatória para aquisição da sua gordura e pele), os leões-marinhos – que podem pesar entre 200 e 300 kg e medir até 2,8m de comprimento – hoje são considerados uns dos que mais correm riscos de extinção na natureza.
3.Lontra
As lontras são consideradas espécies semiaquáticas. Elas pertencem à família dos Mustelídeos, que são animais carnívoros, habitantes de rios e que preferem, como dieta, um cardápio à base de peixes, répteis, crustáceos, pequenos mamíferos, moluscos, entre outras variedades que elas possam encontrar em seu habitat natural.As lontras possuem características bastante particulares. Elas possuem entre 54 e 118 cm e até 36kg. São animais essencialmente noturnos, que dão preferência a recostar, comodamente, em algum barranco nas margens dos rios, deixando para a noite a aventura da caça.
O seu corpo é hidrodinâmico, o que faz com que elas sejam excelentes nadadoras, capazes de permanecer até 10 min debaixo d’água, nadando a uma velocidade que pode facilmente atingir os 13km/h.
4.Lagosta
O que se diz é que uma “lagosta com molho de alho” é uma das iguarias mais saborosas da gastronomia mundial! Já a “Lagosta na manteiga com ervas” é um deleite! A “Lagosta com molho branco” é algo incomparável! E talvez por possuírem tais predicados, esses crustáceos, decápodes e donos de uma rija crosta protetora em seu dorso, seja considerado um dos mais valorizados animais marinhos da natureza.Na verdade o nome “lagosta” é um termo genérico, utilizado para denominar uma série de crustáceos, pertencentes à subordem Palinura, com singulares antenas que fazem as vezes de sensores.
São espécies afeitas a regiões repleta de rochas e com vegetação marinha abundante, onde possam esconder-se em grutas, fendas, recifes de corais, entre outras regiões semelhantes, até que chegue a noite, e então possam sair para a caça das suas refeições favoritas.
5.Lula
Aqui também temos outro exemplar de um animal marinho com a letra l, as “lulas” – uma espécie que costuma atingir entre 50 e 70cm, possui um exterior macio e sem carapaça, e, juntamente com as lulas, nautiloides, sibas, polvos, etc., ajuda a compor essa imensa classe dos cefalópodes, do filo dos moluscos.No mar, elas possuem características ineressantíssimas, como a de locomoverem-se por meio de um incrível mecanismo de propulsão a jato, que lhes confere a habilidade de percorrer os trechos mais exigentes e desafiadores do planeta.
Outra característica que elas têm, é a de liberar uma tinta que, nos tempos áureos da fotografia, era utilizada para modificar a aparência das fotos, dando-lhes uma especto mais artístico e envelhecido.
6.Lesma Marinha
Por fim, esse que é outro representante da família dos animais marinhos que começam com a letra l.É a “lesma-marinha” ou “lesma-do-mar”, uma espécie de gastrópode, invertebrado, que possui um parentesco – mesmo que distante – com os caracóis, búzios, conchas, pepinos-do-mar, etc.
Esse termo, “lesmas-marinhas”, também é considerado genérico, já que inúmeras espécies recebem tal denominação; e todas elas com a característica de alimentarem-se de algas, zooplanctons e fitoplanctons, dos quais costumam aproveitar-se dos chamados “cloroplastos” – organelas presentes nas células dessas espécies – para a obtenção das características de uma espécie realizadora de fotossíntese.
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