Falar de animais marinhos com a letra K já se torna um pouco mais complicado, mesmo ao utilizar seus nomes científicos, porque não são tantos assim. Mas como nosso planeta água é sempre um mar de surpresas, temos certeza que mesmo esses poucos que citaremos aqui serão capazes de merecer sua atenção curiosa.
Kajikia Albidus
Conhecido por alguns como marlin branco, é uma espécie de peixe agulha que vive na zona epipelágica do Oceano Atlântico tropical e subtropical. Eles são encontrados entre as latitudes de 45°N e 45°S em águas com profundidade superior a 100 m.
Embora marlin branco seja encontrado em corpos d’água com profundidade superior a 100 m, eles tendem a permanecer próximos à superfície. O marlin branco foi encontrado perto de bancos, cardumes e canyons, mas eles não estão limitados a esses locais. Eles preferem temperaturas superficiais quentes superiores a 22°C.
O marlin branco é encontrado em águas mais quentes no Golfo do México , Mar do Caribe e Mar Mediterrâneo. Em seu habitat natural, o marlim branco está próximo do topo da cadeia alimentar e consumirá qualquer presa que possa encontrar que seja administrável para seu tamanho.
Ocean City, Maryland , é conhecida como a Capital do Marlin Branco do Mundo. A cidade sedia o anual White Marlin Open, um grande torneio que atrai pescadores de todo o mundo, e que frequentemente paga mais de um milhão de dólares para a equipe vencedora. O torneio encoraja o manuseio do peixe com etiqueta e liberação (não-letal), embora o marlim vencedor seja frequentemente trazido de volta à marina para verificação do tamanho e do peso.
Kathetostoma Laeve
Esse é um tipo de peixe ósseo, predadores demersais da família uranoscopidae. Esse gênero de peixe é comumente chamado de peixes astrônomos porque têm olhos em cima de suas cabeças. Além disso, são peixes de cabeças muito grandes e também possuem uma boca grande e virada para cima.
Usualmente, esses peixes estão habituados a enterrar-se na areia e saltar para cima para emboscar presas que passem por cima deles. Costumam ser peixes venenosos e também costumam causar choques elétricos. Esse que mencionamos vive no Oceano Índico Oriental, muito visto no sul da Austrália, da Austrália Ocidental a Nova Gales do Sul.
Essa espécie específica aqui é um grande peixe marrom-acinzentado a castanho-amarelado, muitas vezes com duas bandas escuras em forma de sela nas costas, e margens brancas para as barbatanas peitorais e caudais. Sua cabeça grande tem uma forma que lembra muito um cão buldogue.
Kogia Sima
Em nossa língua, é conhecido como cachalote anão. É uma pequena baleia, de 2 a 2,7 m de altura e 136 a 272 kg, que tem uma coloração cinza, cabeça quadrada, mandíbula pequena e corpo robusto. Sua aparência é muito semelhante a outro espécime cachalote, cuja diferença está principalmente pela posição da barbatana dorsal no corpo.
A maior parte do que é conhecido dessa baleia vem de indivíduos encalhados, já que os avistamentos no oceano são raros. Nenhuma estimativa da população global foi feita e, portanto, seu status de conservação pela União Internacional para a Conservação da Natureza é deficiente em dados. Deduzimos que esse tipo de baleia é mais ameaçado pelo homem ao ingerir ou ficar emaranhado por detritos marinhos.
Baleias cachalotes são presas naturais de outras baleias, principalmente as orcas, ou por tubarões, no caso os grandes tubarões como o tubarão branco. Quando assustada, a baleia pode ejetar uma nuvem de fluido vermelho-marrom, semelhante a uma lula.
O cachalote anão varia ao longo dos oceanos tropicais e temperados do mundo e habita a plataforma continental e a área da encosta. Como muito do que se sabe sobre a espécie é baseada nos pouco indivíduos encontrados encalhados, e visto que é mesmo muito raro avistar essa espécie no mar, pouco se pode precisar sobre seu comportamento in natura.
Presume-se que essa baleia prefira águas mais quentes que o outro espécime cachalote. No Pacífico Oeste, seu alcance registrado vai do Japão à Tasmânia e à Nova Zelândia e, no Pacífico Leste, da Colúmbia Britânica ao centro do Chile. No Oceano Índico, a baleia é relatada em Omã, Sri Lanka, Índia, Tailândia, Indonésia, em torno de Timor, no oeste da Austrália e na África do Sul. No Atlântico Oeste, foi registrado desde a Virgínia até o sul do Brasil, e no Atlântico Leste, da Itália, no Mar Mediterrâneo, até a África do Sul.
Kuhlia Xenura
E este é um peixinho endêmico para o Havaí, onde ocorre em águas frescas, salgadas e marinhas. Pode ser encontrado em poças de maré, estuários e em recifes que ocorrem sobre areia ou rocha. O legal desse gênero de peixes é a capacidade que eles tem de se adaptar tanto em águas salgadas como em água doce. Também são daqueles tipos de peixes que fazem agrupamentos numerosos em enxames na água.
Coletânea Mundo Ecologia
E então, está acompanhando nossa coletânea de artigos sobre os animais marinhos aqui no blog? Temos procurado falar um pouquinho de cada letra, seja listando por seus nomes populares aqui no Brasil, ou listando por seus nomes científicos, cuja linguagem latim empregada é universal e corresponderá a mesma espécie em qualquer outro idioma no mundo.
Bom, ainda não estão prontos todos os artigos com todas as letras do alfabeto, mas chegaremos lá. Se quiser encontrar os que já estão publicados, escreva ‘animais marinhos’ na busca de nosso blog e será direcionado para uma lista com todos os artigos já disponíveis.
Posso antecipar que já estão prontos artigos sobre animais marinhos com a letra M, com a letra E, com a letra D, com a letra I, com a letra N, com a letra T… Também há artigos falando sobre animais marinhos já extintos ou animais marinhos que se encontram ameaçados de extinção.
Estamos completando já a marca de 1000 artigos publicados em nosso blog, com material todo voltado para a ecologia, sempre visando informar o que tem sido feito para a preservação do ecossistema em geral, e oferecendo dicas para que você mesmo, como indivíduo, possa fazer sua parte ao cuidar de si mesmo e do ecossistema em que vive. Aproveite bastante!